Padilha mobiliza especialistas para familiares do RS
Uma das preocupações do ministério é com sobreviventes que não apresentaram sintomas imediatos.
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 14h44.
Brasília - Equipes que atuaram no suporte psiquiátrico de familiares das vítimas do ataque às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, prestarão apoio na tragédia de Santa Maria (RS). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou na manha desta terça-feira, durante evento com prefeitos em Brasília, que a assistência faz parte de uma força-tarefa para atender os familiares de pacientes internados em hospitais gaúchos.
"Contamos com a participação de um grupo da PUC do Rio Grande do Sul que atuou nos ataques. O mesmo protocolo usado (no caso) das torres, de dar suporte psicológico às famílias num trauma como esse, está sendo aplicado", disse o ministro. Há também cerca de 50 profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) mobilizados. "Eles estão acostumados a enfrentar tragédias como essas. Atuaram no terremoto do Haiti, nas enchentes da região serrana do Rio", afirmou Padilha, que destacou ainda a participação de voluntários e médicos de outras cidades.
Uma das preocupações do ministério é com sobreviventes que não apresentaram sintomas imediatos. "É comum em incêndios como esse que as pessoas que não tiveram nenhum sinal ou sintoma nas primeiras horas virem a desenvolver até quatro dias depois um quadro de pneumonia química." Os sintomas são tosse, falta de ar, sensação de cansaço e náuseas. "O quadro pode evoluir para uma importante insuficiência respiratória e precisa de ventilação mecânica", acrescentou o ministro.
Padilha pediu que todos os sobreviventes que, por ventura, sintam qualquer dos sintomas, procurem um posto de saúde e informem que estiveram na boate. "Tem um protocolo específico desenvolvido pelo Ministério da Saúde, pela Força Nacional do SUS para conduzir esses pacientes."
Além dos 53 pacientes graves internados em Porto Alegre, há outras 65 pessoas em leitos de Santa Maria - 27 delas respirando com ventilação mecânica. A cidade ainda tem capacidade para receber outros 30 pacientes que possam necessitar de atendimento.
Brasília - Equipes que atuaram no suporte psiquiátrico de familiares das vítimas do ataque às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, prestarão apoio na tragédia de Santa Maria (RS). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou na manha desta terça-feira, durante evento com prefeitos em Brasília, que a assistência faz parte de uma força-tarefa para atender os familiares de pacientes internados em hospitais gaúchos.
"Contamos com a participação de um grupo da PUC do Rio Grande do Sul que atuou nos ataques. O mesmo protocolo usado (no caso) das torres, de dar suporte psicológico às famílias num trauma como esse, está sendo aplicado", disse o ministro. Há também cerca de 50 profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) mobilizados. "Eles estão acostumados a enfrentar tragédias como essas. Atuaram no terremoto do Haiti, nas enchentes da região serrana do Rio", afirmou Padilha, que destacou ainda a participação de voluntários e médicos de outras cidades.
Uma das preocupações do ministério é com sobreviventes que não apresentaram sintomas imediatos. "É comum em incêndios como esse que as pessoas que não tiveram nenhum sinal ou sintoma nas primeiras horas virem a desenvolver até quatro dias depois um quadro de pneumonia química." Os sintomas são tosse, falta de ar, sensação de cansaço e náuseas. "O quadro pode evoluir para uma importante insuficiência respiratória e precisa de ventilação mecânica", acrescentou o ministro.
Padilha pediu que todos os sobreviventes que, por ventura, sintam qualquer dos sintomas, procurem um posto de saúde e informem que estiveram na boate. "Tem um protocolo específico desenvolvido pelo Ministério da Saúde, pela Força Nacional do SUS para conduzir esses pacientes."
Além dos 53 pacientes graves internados em Porto Alegre, há outras 65 pessoas em leitos de Santa Maria - 27 delas respirando com ventilação mecânica. A cidade ainda tem capacidade para receber outros 30 pacientes que possam necessitar de atendimento.