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Padilha diz que governo tem apoio para aprovar medidas

Padilha também negou que o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e o pedido de prisão do presidente do Senado atrapalhem os trabalhos


	Temer e Padilha: "Não temos nenhuma dúvida de que instituições estão funcionando", afirmou
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Temer e Padilha: "Não temos nenhuma dúvida de que instituições estão funcionando", afirmou (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 15h22.

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quarta-feira, 8, que o governo tem apoio necessário no Congresso Nacional para aprovar as medidas necessárias para a retomada da economia.

"A relação permanece com a aprovação que tivemos no início do processo de impeachment. Não há crise política a ser enfrentada pelo Poder Executivo", disse.

O ministro respondeu a perguntas de jornalistas após um evento que reuniu empresários, ministros e o presidente em exercício Michel Temer (PMDB).

Padilha também negou que o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados e o pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atrapalhem os trabalhos.

"Não temos nenhuma dúvida de que instituições estão funcionando", afirmou.

Durante o evento, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que a entidade é contra qualquer aumento de impostos. A mensagem foi reforçada durante a coletiva de imprensa.

Padilha afirmou não ter registro "de que o governo tenha dito em algum momento que é certo aumento de imposto". Segundo ele, o governo quer "fazer sua parte" e não planeja resolver o déficit público com aumento de impostos.

O ministro ressaltou que o governo já preparou ações que contemplam em parte as preocupações dos empresários, que destacaram a necessidade de retomar a confiança. Nesse sentido, a reforma da Previdência está no radar do governo.

"Temos que trabalhar com itens e premissas que levem a Previdência a ter sua própria sustentabilidade", afirmou.

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