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Paciente de hospital em BH tem infecção por superbactéria

Direção informou que a Funed vai realizar exames em amostra de sangue do paciente para verificar qual tipo de bactéria infectou o paciente

Superbacterias: no início do ano, a bactéria KPC foi responsável pela morte de três pessoas em Montes Claros, no norte de Minas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 22h49.

Belo Horizonte - Um paciente de 70 anos que está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, teve confirmada uma infecção por uma superbactéria.

A direção do hospital informou que a Fundação Ezequiel Dias (Funed) vai realizar exames em amostra de sangue do paciente para verificar qual tipo de bactéria infectou o paciente, mas o resultado só deve ficar pronto em cerca de um mês.

No início do ano, a bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) foi responsável pela morte de três pessoas em Montes Claros, no norte de Minas. A suspeita da presença de uma superbactéria surgiu porque o paciente, que está internado há dois meses para tratamento de um câncer no intestino, apresentou quadro de infecção após passar por cirurgia e mesmo medicado o quadro não se alterou.

Segundo o médico infectologista Estêvão Urbano, que coordena a Comissão de Controle de Infecção do hospital, o fato de a bactéria resistir a determinados tratamentos não significa que ela é imune a todos os antibióticos.

"Há menos opções terapêuticas. Ou seja, de 10 ou 15 antibióticos disponíveis para tratar bactérias sensíveis, você passa a ter duas ou três opções para tratamento dessas bactérias resistentes. Por isso a nossa preocupação", declarou.

Urbano afirmou que o paciente infectado está isolado e não há risco de a bactéria contaminar outras pessoas. "Os cuidados com o paciente e as precauções para que a bactéria não passe para outros pacientes não dependem do resultado (dos exames). A mutação genética que torna (as bactérias) multirresistentes paradoxalmente as faz perder força. Portanto, elas só infectam indivíduos debilitados", disse.

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A direção do hospital informou que a Fundação Ezequiel Dias (Funed) vai realizar exames em amostra de sangue do paciente para verificar qual tipo de bactéria infectou o paciente, mas o resultado só deve ficar pronto em cerca de um mês.

No início do ano, a bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) foi responsável pela morte de três pessoas em Montes Claros, no norte de Minas. A suspeita da presença de uma superbactéria surgiu porque o paciente, que está internado há dois meses para tratamento de um câncer no intestino, apresentou quadro de infecção após passar por cirurgia e mesmo medicado o quadro não se alterou.

Segundo o médico infectologista Estêvão Urbano, que coordena a Comissão de Controle de Infecção do hospital, o fato de a bactéria resistir a determinados tratamentos não significa que ela é imune a todos os antibióticos.

"Há menos opções terapêuticas. Ou seja, de 10 ou 15 antibióticos disponíveis para tratar bactérias sensíveis, você passa a ter duas ou três opções para tratamento dessas bactérias resistentes. Por isso a nossa preocupação", declarou.

Urbano afirmou que o paciente infectado está isolado e não há risco de a bactéria contaminar outras pessoas. "Os cuidados com o paciente e as precauções para que a bactéria não passe para outros pacientes não dependem do resultado (dos exames). A mutação genética que torna (as bactérias) multirresistentes paradoxalmente as faz perder força. Portanto, elas só infectam indivíduos debilitados", disse.

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