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Oposição teme que Renan segure rito de impeachment no Senado

Mais de uma vez Renan deu sinalizações de que era necessário consultar o Supremo Tribunal Federal (STF) para definir prazos

Renan Calheiros: por precaução, senadores tucanos já procuraram o presidente para conversas reservadas (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2016 às 20h24.

Brasília - A oposição está temerosa que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tome decisões que possam atrasar a tramitação do impeachment .

Por precaução, senadores tucanos já procuraram o presidente para conversas reservadas e pediram parecer da Consultoria do Senado sobre o rito e prazos para a condução do processo.

Mais de uma vez Renan deu sinalizações de que era necessário consultar o Supremo Tribunal Federal (STF) para definir prazos.

Oposicionistas entenderam a fala como uma ação protelatória. Preocupados com a posição de Renan, os senadores resolveram agir.

Aécio Neves (PSDB-MG) confirmou que chegou a conversar individualmente com o presidente do Senado para tratar da questão do rito.

O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), também teria procurado Renan para discutir a mesma questão.

Outro tucano, o senador Ataídes de Oliveira (TO), tomou a iniciativa de pedir uma orientação oficial da Consultoria do Senado sobre a tramitação do processo de impeachment.

O objetivo é confrontar Renan, caso ele fuja do previsto pelos consultores legislativos.

A Consultoria enviou ao senador tucano um entendimento de 20 páginas, além de anexos, especificando o rito do processo.

A tramitação em nada difere do que foi informado hoje pelo Secretário Geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, com base na Lei do Impeachment.

Entretanto, Bandeira demonstrou que o rito possui lacunas que podem causar divergências entre os senadores.

O objetivo de Renan é fechar um acordo com os líderes partidários, afastando dúvidas quanto às questões que estão em aberto no rito.

Apesar da pressa dos oposicionistas, o presidente do Senado se negou a fazer a discussão ainda nesta semana.

Ele defende que nada seja definido até que o processo seja autorizado pela Câmara.

Nesta tarde, durante a reunião de líderes, a questão foi levantada. Renan pediu que todos aguardassem e garantiu que o Senado não vai atropelar o regimento.

Segundo alguns senadores, Renan teria alegado que não quer essa "mancha" em sua biografia.

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Brasília - A oposição está temerosa que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tome decisões que possam atrasar a tramitação do impeachment .

Por precaução, senadores tucanos já procuraram o presidente para conversas reservadas e pediram parecer da Consultoria do Senado sobre o rito e prazos para a condução do processo.

Mais de uma vez Renan deu sinalizações de que era necessário consultar o Supremo Tribunal Federal (STF) para definir prazos.

Oposicionistas entenderam a fala como uma ação protelatória. Preocupados com a posição de Renan, os senadores resolveram agir.

Aécio Neves (PSDB-MG) confirmou que chegou a conversar individualmente com o presidente do Senado para tratar da questão do rito.

O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), também teria procurado Renan para discutir a mesma questão.

Outro tucano, o senador Ataídes de Oliveira (TO), tomou a iniciativa de pedir uma orientação oficial da Consultoria do Senado sobre a tramitação do processo de impeachment.

O objetivo é confrontar Renan, caso ele fuja do previsto pelos consultores legislativos.

A Consultoria enviou ao senador tucano um entendimento de 20 páginas, além de anexos, especificando o rito do processo.

A tramitação em nada difere do que foi informado hoje pelo Secretário Geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, com base na Lei do Impeachment.

Entretanto, Bandeira demonstrou que o rito possui lacunas que podem causar divergências entre os senadores.

O objetivo de Renan é fechar um acordo com os líderes partidários, afastando dúvidas quanto às questões que estão em aberto no rito.

Apesar da pressa dos oposicionistas, o presidente do Senado se negou a fazer a discussão ainda nesta semana.

Ele defende que nada seja definido até que o processo seja autorizado pela Câmara.

Nesta tarde, durante a reunião de líderes, a questão foi levantada. Renan pediu que todos aguardassem e garantiu que o Senado não vai atropelar o regimento.

Segundo alguns senadores, Renan teria alegado que não quer essa "mancha" em sua biografia.

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