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Operação Descarrilho, da PF, investiga fraudes no VLT de Cuiabá

Em nota, a PF informou que estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão

VLT em Cuiabá: investigação apura os crimes de fraude a procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais (José Medeiros/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 10h50.

São Paulo - A Polícia Federal (PF) desencadeou nesta quarta-feira, 9, a Operação Descarrilho. A investigação apura os crimes de fraude a procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais durante a escolha do modal do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e sua execução na capital de Mato Grosso.

Em nota, a PF informou que estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sendo dez em Cuiabá (MT), um em Várzea Grande (MT), um em Belo Horizonte, um no Rio de Janeiro, um em Petrópolis (RJ), dois em São Paulo e dois em Curitiba. A PF cumpre ainda um mandado de condução coercitiva na capital mato-grossense.

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Durante a investigação foram colhidos elementos de prova pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal "que apontam fundados indícios de acertos de propina com representantes de empresas integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, bem como desvio de recursos por intermédio de empresas subcontratadas pelo consórcio".

O inquérito policial tramita perante à Justiça Federal, na 7ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso.

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