Ônibus sai da pista e mata 15 na Régis Bittencourt
Quinze passageiros que estavam a bordo do ônibus, que partiu de Curitiba com destino ao Rio, morreram e 34 ficaram feridos
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 08h30.
São Paulo - Um ônibus da Viação Nossa Senhora do Penha, que partiu de Curitiba com destino ao Rio, saiu da pista na altura do km 300 da Rodovia Régis Bittencourt, em São Lourenço da Serra (SP), por volta das 2h de ontem. Quinze passageiros que estavam a bordo morreram e 34 ficaram feridos. A Polícia Civil acredita que o motorista tenha cochilado ao volante, perdendo o controle do coletivo.
Dada a magnitude do acidente , os hospitais tanto de São Lourenço quando de Itapecerica da Serra, onde o caso foi registrado, deixaram de atender pacientes nos ambulatórios - só eram recebidos casos de vida ou morte.
"Estamos mandando os pacientes procurar hospitais de São Paulo, porque todos os nossos funcionários estão atuando no acidente", informou um funcionário do Pronto-Socorro Municipal de Itapecerica.
As vítimas têm entre 1 e 63 anos. Entre elas, 13 morreram no próprio local do acidente. Uma mulher chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do Hospital-Geral de Itapecerica da Serra; outra morreu no Hospital Pirajuçara. O resgate envolveu mais quatro centros médicos, em São Lourenço da Serra, Itapecerica e Taboão.
Havia ao menos três famílias entre os feridos e mortos. Em um dos casos, neto e mãe ficaram internados, enquanto a avó morreu. Em outro, mãe, dois filhos e marido ficaram feridos - uma das crianças corria risco de ter a perna amputada, após uma fratura exposta. No terceiro relato, o pai morreu e mãe e a filha estavam internadas.
Acidente
O acidente ocorreu em um trecho em curva. Na hora em que o ônibus, que tinha dois andares, saiu da via, não estava chovendo. A Secretaria de Estado da Segurança Pública, que não forneceu o boletim de ocorrência do caso, não informou o nome do motorista, apenas as iniciais: O.S.G.
O delegado de Itapecerica que conduziu o caso, Renato Coletes, afirmou que G. foi submetido ao teste do bafômetro ainda na rodovia, aplicado por policiais rodoviários federais. O resultado foi negativo.
"Mesmo assim, também pedi exame de sangue, e o motorista colaborou. Ele não estava cheirando a álcool, não estava confuso. Acredito que não tenha bebido", disse.
"Ele disse que não se lembra de como foi o acidente, que do nada estava no mato. É o relato de quem dormiu ao volante", analisou Coletes.
O delegado informou ainda que, segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista não estava em alta velocidade no momento da tragédia - o trecho do acidente não tem câmeras de segurança, que permitiriam a confirmação.
Indiciamento
G. foi indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar. Depois de prestar depoimento, acabou liberado. "Ele não fugiu, prestou socorro às vítimas, fez o que deveria ter feito", afirmou o delegado responsável pelo caso.
O motorista declarou ainda que faz o trajeto entre Curitiba e São Paulo há pelo menos 24 anos, e trabalhava na viação havia seis. Representantes da Nossa Senhora da Penha que estavam no Hospital-Geral de Itapecerica não quiseram falar com a reportagem.
Em nota, a empresa disse que se solidarizava com as vítimas e com os familiares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Um ônibus da Viação Nossa Senhora do Penha, que partiu de Curitiba com destino ao Rio, saiu da pista na altura do km 300 da Rodovia Régis Bittencourt, em São Lourenço da Serra (SP), por volta das 2h de ontem. Quinze passageiros que estavam a bordo morreram e 34 ficaram feridos. A Polícia Civil acredita que o motorista tenha cochilado ao volante, perdendo o controle do coletivo.
Dada a magnitude do acidente , os hospitais tanto de São Lourenço quando de Itapecerica da Serra, onde o caso foi registrado, deixaram de atender pacientes nos ambulatórios - só eram recebidos casos de vida ou morte.
"Estamos mandando os pacientes procurar hospitais de São Paulo, porque todos os nossos funcionários estão atuando no acidente", informou um funcionário do Pronto-Socorro Municipal de Itapecerica.
As vítimas têm entre 1 e 63 anos. Entre elas, 13 morreram no próprio local do acidente. Uma mulher chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do Hospital-Geral de Itapecerica da Serra; outra morreu no Hospital Pirajuçara. O resgate envolveu mais quatro centros médicos, em São Lourenço da Serra, Itapecerica e Taboão.
Havia ao menos três famílias entre os feridos e mortos. Em um dos casos, neto e mãe ficaram internados, enquanto a avó morreu. Em outro, mãe, dois filhos e marido ficaram feridos - uma das crianças corria risco de ter a perna amputada, após uma fratura exposta. No terceiro relato, o pai morreu e mãe e a filha estavam internadas.
Acidente
O acidente ocorreu em um trecho em curva. Na hora em que o ônibus, que tinha dois andares, saiu da via, não estava chovendo. A Secretaria de Estado da Segurança Pública, que não forneceu o boletim de ocorrência do caso, não informou o nome do motorista, apenas as iniciais: O.S.G.
O delegado de Itapecerica que conduziu o caso, Renato Coletes, afirmou que G. foi submetido ao teste do bafômetro ainda na rodovia, aplicado por policiais rodoviários federais. O resultado foi negativo.
"Mesmo assim, também pedi exame de sangue, e o motorista colaborou. Ele não estava cheirando a álcool, não estava confuso. Acredito que não tenha bebido", disse.
"Ele disse que não se lembra de como foi o acidente, que do nada estava no mato. É o relato de quem dormiu ao volante", analisou Coletes.
O delegado informou ainda que, segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista não estava em alta velocidade no momento da tragédia - o trecho do acidente não tem câmeras de segurança, que permitiriam a confirmação.
Indiciamento
G. foi indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar. Depois de prestar depoimento, acabou liberado. "Ele não fugiu, prestou socorro às vítimas, fez o que deveria ter feito", afirmou o delegado responsável pelo caso.
O motorista declarou ainda que faz o trajeto entre Curitiba e São Paulo há pelo menos 24 anos, e trabalhava na viação havia seis. Representantes da Nossa Senhora da Penha que estavam no Hospital-Geral de Itapecerica não quiseram falar com a reportagem.
Em nota, a empresa disse que se solidarizava com as vítimas e com os familiares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.