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ONG espalha roupas femininas em praia do Rio como protesto

As fotos retratam a angústia de mulheres vítimas de abuso. Os rostos têm a marca de uma mão, em vermelho, como se tivessem tentado calar as mulheres

Protesto da ONG Rio de Paz contra o abuso sexual em Copacabana: as peças de roupa representam a quantidade de mulheres estupradas no Brasil a cada 72 horas (Sergio Moraes/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 13h06.

Rio - A Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro , amanheceu com 420 calcinhas estendidas na areia.

As peças de roupa representam a quantidade de mulheres estupradas no Brasil a cada 72 horas (por ano, são cerca de 50 mil).

A ação faz parte de protesto da organização não governamental Rio de Paz contra a violência praticada contra as mulheres.

Além das calcinhas espalhadas, doadas pela Duloren, foram expostos painéis com imagens do fotógrafo Márcio Freitas com o tema "Nunca me calarei".

As fotos retratam a angústia de mulheres vítimas de abuso. Os rostos têm a marca de uma mão, em vermelho, como se tivessem tentado calar as mulheres.

Antônio Carlos Costa, fundador do Rio de Paz, defendeu ações preventivas do poder público em favelas e comunidades de baixa renda para evitar esse tipo de crime.

Na tarde desta segunda-feira, 6, está marcada uma audiência pública para debater a cultura do estupro, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Foram convidados a delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Decav), que assumiu o caso da adolescente que sofreu estupro coletivo no Morro da Barão, na zona oeste, e o delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, afastado das investigações.

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Antônio Carlos Costa, fundador do Rio de Paz, defendeu ações preventivas do poder público em favelas e comunidades de baixa renda para evitar esse tipo de crime.

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Foram convidados a delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Decav), que assumiu o caso da adolescente que sofreu estupro coletivo no Morro da Barão, na zona oeste, e o delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, afastado das investigações.

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