ONG espalha roupas femininas em praia do Rio como protesto
As fotos retratam a angústia de mulheres vítimas de abuso. Os rostos têm a marca de uma mão, em vermelho, como se tivessem tentado calar as mulheres
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2016 às 13h06.
Rio - A Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro , amanheceu com 420 calcinhas estendidas na areia.
As peças de roupa representam a quantidade de mulheres estupradas no Brasil a cada 72 horas (por ano, são cerca de 50 mil).
A ação faz parte de protesto da organização não governamental Rio de Paz contra a violência praticada contra as mulheres.
Além das calcinhas espalhadas, doadas pela Duloren, foram expostos painéis com imagens do fotógrafo Márcio Freitas com o tema "Nunca me calarei".
As fotos retratam a angústia de mulheres vítimas de abuso. Os rostos têm a marca de uma mão, em vermelho, como se tivessem tentado calar as mulheres.
Antônio Carlos Costa, fundador do Rio de Paz, defendeu ações preventivas do poder público em favelas e comunidades de baixa renda para evitar esse tipo de crime.
Na tarde desta segunda-feira, 6, está marcada uma audiência pública para debater a cultura do estupro, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Foram convidados a delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Decav), que assumiu o caso da adolescente que sofreu estupro coletivo no Morro da Barão, na zona oeste, e o delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, afastado das investigações.
Rio - A Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro , amanheceu com 420 calcinhas estendidas na areia.
As peças de roupa representam a quantidade de mulheres estupradas no Brasil a cada 72 horas (por ano, são cerca de 50 mil).
A ação faz parte de protesto da organização não governamental Rio de Paz contra a violência praticada contra as mulheres.
Além das calcinhas espalhadas, doadas pela Duloren, foram expostos painéis com imagens do fotógrafo Márcio Freitas com o tema "Nunca me calarei".
As fotos retratam a angústia de mulheres vítimas de abuso. Os rostos têm a marca de uma mão, em vermelho, como se tivessem tentado calar as mulheres.
Antônio Carlos Costa, fundador do Rio de Paz, defendeu ações preventivas do poder público em favelas e comunidades de baixa renda para evitar esse tipo de crime.
Na tarde desta segunda-feira, 6, está marcada uma audiência pública para debater a cultura do estupro, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Foram convidados a delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Decav), que assumiu o caso da adolescente que sofreu estupro coletivo no Morro da Barão, na zona oeste, e o delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, afastado das investigações.