Odebrecht nega ter pagado viagem de Lula em troca de contato
Divisão portuguesa da construtora admitiu ter pagado a viagem do ex-presidente a Lisboa em 2013, mas descartou troca por 'influência' em novos negócios
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2015 às 09h44.
Lisboa - A divisão portuguesa da construtora brasileira Odebrecht admitiu que a viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lisboa em 2013 foi custeada pela companhia, mas descartou ter feito isso em troca de "contatos" para conseguir novos negócios.
A garantia foi dada, em entrevista publicada neste sábado pela revista portuguesa "Expresso", pelo administrador executivo, Fábio Januário, que negou que o ex-presidente tenha utilizado sua influência a favor da construtora.
Januário descartou que Lula tenha intercedido a favor da companhia em seus contatos com funcionários públicos tanto na viagem realizada a Portugal financiada pela Odebrecht como em outra de características similares que o levou a Angola.
"Os governantes dos países que visita querem estar com Lula e, às vezes, pedem diretamente. E ele, naturalmente, tem livre disposição para estar com quem desejar", comentou Januário.
Em outubro de 2013 o ex-presidente foi a Portugal e entre os atos incluídos em sua agenda esteve sua participação na apresentação do livro do ex-primeiro-ministro português, José Sócrates, atualmente em prisão preventiva por sua suposta vinculação com um caso de corrupção.
"Completávamos 25 anos em Portugal e trouxemos Lula porque o país vivia uma contração econômica significativa e entendemos que o ex-presidente (...) poderia trazer algo novo sobre como ampliar as relações entre Portugal e Brasil", assegurou o representante da Odebrecht.
Januário reconheceu que a viagem de Lula aconteceu em avião privado e insistiu que o objetivo da empresa custeando este tipo de deslocamento era o de "potencializar as relações" entre Brasil e outros países.
Além disso, Januário também negou que a empresa tenha se beneficiado do fato de que o socialista José Sócrates ocupasse o poder entre 2005 e 2011 com mais contratos, e justificou a queda de seus negócios em solo português desde sua saída do poder pela "contração do mercado".
A procuradoria portuguesa revelou esta semana que colabora com as autoridades brasileiras na Operação Lava Jato , que investiga Lula por suposto tráfico de influência a favor da construtora Odebrecht.
Lisboa - A divisão portuguesa da construtora brasileira Odebrecht admitiu que a viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lisboa em 2013 foi custeada pela companhia, mas descartou ter feito isso em troca de "contatos" para conseguir novos negócios.
A garantia foi dada, em entrevista publicada neste sábado pela revista portuguesa "Expresso", pelo administrador executivo, Fábio Januário, que negou que o ex-presidente tenha utilizado sua influência a favor da construtora.
Januário descartou que Lula tenha intercedido a favor da companhia em seus contatos com funcionários públicos tanto na viagem realizada a Portugal financiada pela Odebrecht como em outra de características similares que o levou a Angola.
"Os governantes dos países que visita querem estar com Lula e, às vezes, pedem diretamente. E ele, naturalmente, tem livre disposição para estar com quem desejar", comentou Januário.
Em outubro de 2013 o ex-presidente foi a Portugal e entre os atos incluídos em sua agenda esteve sua participação na apresentação do livro do ex-primeiro-ministro português, José Sócrates, atualmente em prisão preventiva por sua suposta vinculação com um caso de corrupção.
"Completávamos 25 anos em Portugal e trouxemos Lula porque o país vivia uma contração econômica significativa e entendemos que o ex-presidente (...) poderia trazer algo novo sobre como ampliar as relações entre Portugal e Brasil", assegurou o representante da Odebrecht.
Januário reconheceu que a viagem de Lula aconteceu em avião privado e insistiu que o objetivo da empresa custeando este tipo de deslocamento era o de "potencializar as relações" entre Brasil e outros países.
Além disso, Januário também negou que a empresa tenha se beneficiado do fato de que o socialista José Sócrates ocupasse o poder entre 2005 e 2011 com mais contratos, e justificou a queda de seus negócios em solo português desde sua saída do poder pela "contração do mercado".
A procuradoria portuguesa revelou esta semana que colabora com as autoridades brasileiras na Operação Lava Jato , que investiga Lula por suposto tráfico de influência a favor da construtora Odebrecht.