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O raio-X do desenvolvimento sustentável no Brasil em 5 dados

Cinco gráficos mostram como anda a preocupação com o meio ambiente e a qualidade de vida no Brasil

O rio Solimões, na Amazônia (Antonio Milena/Veja)

Mariana Desidério

Publicado em 19 de junho de 2015 às 15h00.

São Paulo – De que adianta um país crescer se as condições de vida da população e o cuidado com o meio ambiente não avançam junto com a economia? O desenvolvimento sustentável é justamente levar em conta questões sociais e ambientais junto com a necessidade de crescimento econômico.

Nesta quinta-feira, o IBGE divulgou uma série de indicadores que ajudam a traçar um panorama do desenvolvimento sustentável no Brasil hoje. São 63 indicadores sobre questões ambientais, sociais, econômicas e institucionais.

EXAME.com destacou cinco deles para que você possa ter uma ideia de como anda esta questão por aqui. Veja a seguir:

1 - Desmatamento da Amazônia

Como mostra o gráfico, o desmatamento da Amazônia caiu consideravelmente nos últimos anos. Porém, precisamos ficar atentos, pois a área desmatada de 2012 para 2013 aumentou em vez de diminuir.

2 – Esgotamento adequado

Viver numa casa que tem esgoto adequado é um dos principais pontos para garantir o mínimo de qualidade de vida e condições de higiene para uma família. O Brasil também avançou neste quesito, mas ainda tem muito a evoluir.

Segundo os dados, pelo menos 16% da população urbana ainda vive sem saneamento básico, como mostra o gráfico. Nas áreas rurais a situação é bem diferente: só 32,5% têm esgotamento adequado.

3 – Distribuição de renda

A desigualdade é uma das principais marcas negativas do Brasil. Sem distribuição de renda, a diferença entre pobres e ricos fica maior, o que torna difícil garantir qualidade de vida para todos. O Índice de Gini procura medir justamente a distribuição de renda – numa escala de 0 a 1, quanto mais perto de 1, pior a desigualdade. Como mostra o gráfico, o Brasil avançou um pouco neste indicador, mas a melhora ainda é tímida e está longe de resolver o problema.

4 – Mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil é uma das formas de medir o acesso da população aos serviços de saúde. E fica difícil um país ter desenvolvimento sustentável se a população não está saudável. Os dados do IBGE mostram que avançamos bem neste indicador. Em 12 anos, a mortalidade infantil caiu de 29,02 para 15,69 mortos para cada mil nascidos vivos.


5 – Reciclagem

A destinação do lixo é uma grande questão social, ambiental e econômica. Neste sentido, a quantidade de lixo reciclado ajuda a mensurar os avanços neste ponto. O relatório do IBGE mostra que avançamos, mas ainda temos bastante trabalho pela frente. No caso da indústria de garrafas PET, a reciclagem saltou de 18,8% para 58,9% em 18 anos.

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Nesta quinta-feira, o IBGE divulgou uma série de indicadores que ajudam a traçar um panorama do desenvolvimento sustentável no Brasil hoje. São 63 indicadores sobre questões ambientais, sociais, econômicas e institucionais.

EXAME.com destacou cinco deles para que você possa ter uma ideia de como anda esta questão por aqui. Veja a seguir:

1 - Desmatamento da Amazônia

Como mostra o gráfico, o desmatamento da Amazônia caiu consideravelmente nos últimos anos. Porém, precisamos ficar atentos, pois a área desmatada de 2012 para 2013 aumentou em vez de diminuir.

2 – Esgotamento adequado

Viver numa casa que tem esgoto adequado é um dos principais pontos para garantir o mínimo de qualidade de vida e condições de higiene para uma família. O Brasil também avançou neste quesito, mas ainda tem muito a evoluir.

Segundo os dados, pelo menos 16% da população urbana ainda vive sem saneamento básico, como mostra o gráfico. Nas áreas rurais a situação é bem diferente: só 32,5% têm esgotamento adequado.

3 – Distribuição de renda

A desigualdade é uma das principais marcas negativas do Brasil. Sem distribuição de renda, a diferença entre pobres e ricos fica maior, o que torna difícil garantir qualidade de vida para todos. O Índice de Gini procura medir justamente a distribuição de renda – numa escala de 0 a 1, quanto mais perto de 1, pior a desigualdade. Como mostra o gráfico, o Brasil avançou um pouco neste indicador, mas a melhora ainda é tímida e está longe de resolver o problema.

4 – Mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil é uma das formas de medir o acesso da população aos serviços de saúde. E fica difícil um país ter desenvolvimento sustentável se a população não está saudável. Os dados do IBGE mostram que avançamos bem neste indicador. Em 12 anos, a mortalidade infantil caiu de 29,02 para 15,69 mortos para cada mil nascidos vivos.


5 – Reciclagem

A destinação do lixo é uma grande questão social, ambiental e econômica. Neste sentido, a quantidade de lixo reciclado ajuda a mensurar os avanços neste ponto. O relatório do IBGE mostra que avançamos, mas ainda temos bastante trabalho pela frente. No caso da indústria de garrafas PET, a reciclagem saltou de 18,8% para 58,9% em 18 anos.

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