O que o mundo está dizendo sobre a crise política no Brasil
Em um dia de notícias bombásticas, os brasileiros foram às ruas e o mundo observa com atenção os desdobramentos da crise política no país
Gabriela Ruic
Publicado em 17 de março de 2016 às 10h53.
São Paulo – Em um dia de notícias bombásticas, que incluiu a oficialização do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil e a divulgação por parte da Justiça Federal de conversas entre ele e a presidente Dilma, os ânimos no Brasil esquentaram.
Como resultado, milhares de pessoas foram às ruas por todo o país para protestar contra os desdobramentos recentes da crise política que assola a democracia brasileira. Mundo afora, o clima é de apreensão, com veículos internacionais repercutindo os acontecimentos que são agravados por uma profunda crise econômica.
Na página do jornal argentino Clarín, a divulgação do conteúdo do grampo telefônico de Dilma e Lula era manchete na noite dessa quarta-feira. “Escândalos com escutas no Brasil: Dilma interveio para evitar a prisão de Lula”, dizia a chamada.
No jornal francês Le Figaro, a notícia descrevia a população brasileira como indignada depois de a divulgação dos grampos telefônicos pela Justiça Federal e que sugerem que Dilma teria tentado evitar a prisão de Lula ao lhe oferecer o cargo.
Na Ásia, o jornal Business Times, sediado em Singapura, também mencionou o fervor com o qual a população tomou as ruas país afora depois de a divulgação das gravações. São citados protestos na capital Brasília e em São Paulo, São Paulo.
O jornal The New York Times pontuou que o ex-presidente Lula está se introduzindo em um governo que cambaleia de uma crise para outra. “A economia se recupera de uma grande queda e de escândalos de corrupção. A presidente Dilma está lutando por sua sobrevivência política, com manifestantes exigindo a sua saída”, pontua o jornal.
O jornal britânico The Guardian também focou das vantagens de Lula ao aceitar o cargo. “Como ministro, ele terá o chamado ‘foro por prerrogativa de função’ e será julgado pela suprema corte do país”. A publicação lembra, contudo, que a jogada poderia fortalecer politicamente a presidente, “mas irá enfurecer aqueles que foram às ruas ao domingo”.
Na Alemanha, o jornal Der Spiegel pontua que Dilma confiará em Lula para recuperar a popularidade na camada mais pobre da população. “O apoio dela hoje é de menos de 10%. Juntos, eles podem tentar estabilizar o governo do Partido Trabalhista. ”
São Paulo – Em um dia de notícias bombásticas, que incluiu a oficialização do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil e a divulgação por parte da Justiça Federal de conversas entre ele e a presidente Dilma, os ânimos no Brasil esquentaram.
Como resultado, milhares de pessoas foram às ruas por todo o país para protestar contra os desdobramentos recentes da crise política que assola a democracia brasileira. Mundo afora, o clima é de apreensão, com veículos internacionais repercutindo os acontecimentos que são agravados por uma profunda crise econômica.
Na página do jornal argentino Clarín, a divulgação do conteúdo do grampo telefônico de Dilma e Lula era manchete na noite dessa quarta-feira. “Escândalos com escutas no Brasil: Dilma interveio para evitar a prisão de Lula”, dizia a chamada.
No jornal francês Le Figaro, a notícia descrevia a população brasileira como indignada depois de a divulgação dos grampos telefônicos pela Justiça Federal e que sugerem que Dilma teria tentado evitar a prisão de Lula ao lhe oferecer o cargo.
Na Ásia, o jornal Business Times, sediado em Singapura, também mencionou o fervor com o qual a população tomou as ruas país afora depois de a divulgação das gravações. São citados protestos na capital Brasília e em São Paulo, São Paulo.
O jornal The New York Times pontuou que o ex-presidente Lula está se introduzindo em um governo que cambaleia de uma crise para outra. “A economia se recupera de uma grande queda e de escândalos de corrupção. A presidente Dilma está lutando por sua sobrevivência política, com manifestantes exigindo a sua saída”, pontua o jornal.
O jornal britânico The Guardian também focou das vantagens de Lula ao aceitar o cargo. “Como ministro, ele terá o chamado ‘foro por prerrogativa de função’ e será julgado pela suprema corte do país”. A publicação lembra, contudo, que a jogada poderia fortalecer politicamente a presidente, “mas irá enfurecer aqueles que foram às ruas ao domingo”.
Na Alemanha, o jornal Der Spiegel pontua que Dilma confiará em Lula para recuperar a popularidade na camada mais pobre da população. “O apoio dela hoje é de menos de 10%. Juntos, eles podem tentar estabilizar o governo do Partido Trabalhista. ”