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Novo leilão da PPI: porto no Pará

Após o sucesso do leilão de aeroportos, o Projeto Crescer, do Programa de Parceria de Investimentos do governo federal caminha mais um passo hoje. Acontece, na sede da BM&F Bovespa, o leilão de duas áreas portuárias destinadas ao transporte de granéis líquidos – como gasolina, diesel, querosene e etanol – no Porto de Santarém, no […]

PORTO DE SANTARÉM: leilão de dois terminais destinados ao transporte de combustíveis acontece hoje na Bovespa / Divulgação/Docas
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2017 às 06h40.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

Após o sucesso do leilão de aeroportos, o Projeto Crescer, do Programa de Parceria de Investimentos do governo federal caminha mais um passo hoje. Acontece, na sede da BM&F Bovespa, o leilão de duas áreas portuárias destinadas ao transporte de granéis líquidos – como gasolina, diesel, querosene e etanol – no Porto de Santarém, no Pará.

Esqueça o frenesi da semana passada. Os terminais são de pequeno porte e a proposta é de arrendamento, com contrato de 25 anos, renovável por mais 25. O valor mínimo da oferta de outorga é de um real – o governo está priorizando o investimento no local à arrecadação. As estruturas já estão montadas. A área chamada STM04 tem capacidade para 35.000 toneladas por ano (passará a 79.000 toneladas por ano a partir de 2018) e demandará investimentos mínimos de 18,9 milhões de reais ao longo do período. A STM05 tem demanda de carga média de 143.000 toneladas por ano (capacidade de 260.000) e um investimento de 11 milhões de reais.

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Três empresas se mostraram interessadas no arrendamento. Especialistas acreditam que as empresas que já atuam no local e têm seu contrato vencendo – Distribuidora Equador e a Petróleo Sabbá – são favoritas. De acordo com o jornal Valor, a Ipiranga, braço de distribuição de combustíveis do grupo Ultra, também estaria interessada.

Algo que pode prejudicar o interesse é o acesso ao terminal, que é feito unicamente pela famigerada rodovia BR-163, que não para de apresentar problemas. O governo prometeu – mais uma vez – que resolverá até o final do ano pelo menos uma parte dos trechos que causaram o atoleiro que parou 5.000 caminhões por até duas semanas na estrada. Hoje saberemos se os investidores estão acreditando nisso.

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