Investigado na Lava Jato é senador que foi ministro de Dilma
O STF aprovou o pedido da Procuradoria para a atuação do senador Fernando Bezerra, do PSB, com base em indícios apresentados por outros acusados
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2015 às 10h33.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) incluiu um senador socialista à longa lista de parlamentares que estão sendo investigados pelo esquema de corrupção empresarial e política na Petrobras, que desviou US$ 4 bilhões na última década.
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou o pedido da Procuradoria para determinar a atuação do senador Fernando Bezerra, do PSB, com base em indícios apresentados pelos acusados que colaboram com a Justiça em troca de uma pena menor.
Com Bezerra, são investigados 13 senadores, 22 deputados e 2 governadores, todos em exercício.
"O pedido de investigação foi autorizado", disse à AFP um assessor de imprensa do STF, em referência ao processo que se iniciará sobre Bezerra, ex-ministro da Integração Nacional durante o mandato da presidente Dilma Rousseff entre 2011 e 2013.
A Operação Lava Jato se estendeu a muitas das principais construtoras e partidos políticos do Brasil. As negociatas reveladas pela Polícia Federal deixaram às claras como as empresas subornavam diretores da Petrobras para manipular licitações e superfaturar as obras. Com isso, foi gerado um fluxo de dinheiro ilícito que enriquecia quem tomava parte na rede e financiava grupos políticos.
A maioria das acusações obtidas por delações premiadas aponta para as forças parlamentares que integram a coalizão governamental, formada por partidos como PT, PMDB e PP.
A mudança na Petrobras abriu um capítulo de muita incerteza e tensão entre os Poderes no país. Ainda assim, os fatos delatados devem, primeiramente, ser provados antes de se converterem em denúncias legais e gerarem um processo judicial que possa terminar em condenação.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) incluiu um senador socialista à longa lista de parlamentares que estão sendo investigados pelo esquema de corrupção empresarial e política na Petrobras, que desviou US$ 4 bilhões na última década.
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou o pedido da Procuradoria para determinar a atuação do senador Fernando Bezerra, do PSB, com base em indícios apresentados pelos acusados que colaboram com a Justiça em troca de uma pena menor.
Com Bezerra, são investigados 13 senadores, 22 deputados e 2 governadores, todos em exercício.
"O pedido de investigação foi autorizado", disse à AFP um assessor de imprensa do STF, em referência ao processo que se iniciará sobre Bezerra, ex-ministro da Integração Nacional durante o mandato da presidente Dilma Rousseff entre 2011 e 2013.
A Operação Lava Jato se estendeu a muitas das principais construtoras e partidos políticos do Brasil. As negociatas reveladas pela Polícia Federal deixaram às claras como as empresas subornavam diretores da Petrobras para manipular licitações e superfaturar as obras. Com isso, foi gerado um fluxo de dinheiro ilícito que enriquecia quem tomava parte na rede e financiava grupos políticos.
A maioria das acusações obtidas por delações premiadas aponta para as forças parlamentares que integram a coalizão governamental, formada por partidos como PT, PMDB e PP.
A mudança na Petrobras abriu um capítulo de muita incerteza e tensão entre os Poderes no país. Ainda assim, os fatos delatados devem, primeiramente, ser provados antes de se converterem em denúncias legais e gerarem um processo judicial que possa terminar em condenação.