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Nenhum partido é quadrilha de malfeitores, diz Pimentel

Em evento com empresários, governador de Minas Gerais diz que a agenda do país não pode ficar restrita às investigações sobre corrupção.

Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais (Denis Ribeiro/Exame)

Mariana Desidério

Publicado em 12 de maio de 2015 às 16h37.

São Paulo - O governador de Minas Gerais Fernando Pimentel ( PT ) disse nesta terça-feira que os escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras devem servir para ajudar o Brasil a mudar seu sistema político institucional.

“Nenhum partido é uma quadrilha de malfeitores. Os partidos são organizações políticas. Se eles agem dessa maneira tem alguma coisa errada no sistema”, afirmou. O petista falou a empresários durante o evento Encontros EXAME .

Integrantes do partido de Pimentel estão envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Para o governador mineiro, a agenda do país não pode ficar restrita às investigações sobre corrupção. “O Brasil não é as sessões da CPI”, disse.

O governador enumerou três principais desafios que o país deve enfrentar hoje: o desafio econômico, o desafio político-institucional e o desafio social, que se resume principalmente em melhorar a qualidade da educação.

Segundo Pimentel, os três pontos também são os que devem ser enfrentados em âmbito estadual em Minas Gerais. Ao falar sobre a situação em seu estado, Pimentel fez duras críticas às gestões anteriores, do PSDB.

“Temos um déficit de R$ 7 bilhões. Tinha aquela história de que era uma gestão muito moderna. Não estou dizendo isso porque sou de oposição ao governo que saiu. É porque é real. Isso era ficção, não tinha gestão nenhuma”, disse.

O petista reclamou especificamente da falta de informações sobre o abastecimento hídrico do estado – assim como São Paulo, Minas Gerais vive uma crise no setor.

Também citou a falta de controle do governo sobre a folha de pagamento. “Não tem um controle unificado da folha. Fiquei horrorizado”, afirmou.

Tendo em vista este cenário, o governador destacou que acredita ser possível reduzir custos através do gerenciamento rigoroso dos recursos. “Há um desperdício muito grande”, disse. Em entrevista a jornalistas, Pimentel ressaltou que a situação encontrada no estado foi colocada à disposição dos cidadãos na internet.

Investimentos

Para agilizar os investimentos no estado, o governador disse que vai investir em PPPs (Parcerias Público-Privadas). Até o fim do mês, o governo deve abrir chamamento para empresas interessadas em 12 mil km de estradas estaduais. As PPPs dos presídios também devem continuam, segundo o governador. “Estamos melhorando o ambiente de negócios como um todo”, disse.

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São Paulo - O governador de Minas Gerais Fernando Pimentel ( PT ) disse nesta terça-feira que os escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras devem servir para ajudar o Brasil a mudar seu sistema político institucional.

“Nenhum partido é uma quadrilha de malfeitores. Os partidos são organizações políticas. Se eles agem dessa maneira tem alguma coisa errada no sistema”, afirmou. O petista falou a empresários durante o evento Encontros EXAME .

Integrantes do partido de Pimentel estão envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Para o governador mineiro, a agenda do país não pode ficar restrita às investigações sobre corrupção. “O Brasil não é as sessões da CPI”, disse.

O governador enumerou três principais desafios que o país deve enfrentar hoje: o desafio econômico, o desafio político-institucional e o desafio social, que se resume principalmente em melhorar a qualidade da educação.

Segundo Pimentel, os três pontos também são os que devem ser enfrentados em âmbito estadual em Minas Gerais. Ao falar sobre a situação em seu estado, Pimentel fez duras críticas às gestões anteriores, do PSDB.

“Temos um déficit de R$ 7 bilhões. Tinha aquela história de que era uma gestão muito moderna. Não estou dizendo isso porque sou de oposição ao governo que saiu. É porque é real. Isso era ficção, não tinha gestão nenhuma”, disse.

O petista reclamou especificamente da falta de informações sobre o abastecimento hídrico do estado – assim como São Paulo, Minas Gerais vive uma crise no setor.

Também citou a falta de controle do governo sobre a folha de pagamento. “Não tem um controle unificado da folha. Fiquei horrorizado”, afirmou.

Tendo em vista este cenário, o governador destacou que acredita ser possível reduzir custos através do gerenciamento rigoroso dos recursos. “Há um desperdício muito grande”, disse. Em entrevista a jornalistas, Pimentel ressaltou que a situação encontrada no estado foi colocada à disposição dos cidadãos na internet.

Investimentos

Para agilizar os investimentos no estado, o governador disse que vai investir em PPPs (Parcerias Público-Privadas). Até o fim do mês, o governo deve abrir chamamento para empresas interessadas em 12 mil km de estradas estaduais. As PPPs dos presídios também devem continuam, segundo o governador. “Estamos melhorando o ambiente de negócios como um todo”, disse.

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