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Nem esquerda, nem direita: 40% do país não tem ideologia

Pesquisa mostra os números da crise política no Brasil: mais de 60% dos entrevistados disse não ter um político ou um partido preferido. A mais citada, porém, ainda é a presidente Dilma Rousseff, apesar da baixa aprovação.

Manifestantes na Avenida Paulista: 64% dos brasileiros dizem não ter preferência por nenhum partido político (Fabio Teixeira/ Exame.com)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 14h33.

São Paulo - A crise política , o escândalo de corrupção na Petrobras e a economia devagar parecem ter deixado a população brasileira ainda mais desacreditada de seus políticos.

Desde os protestos de junho de 2013, é recorrente ouvir em manifestações gritos que pedem o fim dos partidos políticos, em demonstração da total descrença da população nas instituições democráticas do país.

Uma pesquisa feita pela Hello Research confirma esta tese. Quando perguntados quem seria seu político preferido, 67% dos entrevistados responderam "nenhum". A falta de afinidade com um representante é mais forte entre os jovens entre 16 e 24 anos e na região Sul do país.

Apesar de toda a crise de popularidade, a presidente Dilma Rousseff foi a mais citada, com 7% de preferência, ultrapassando até mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor e padrinho político, que teve a preferência de 6%.

O senador Aécio Neves (PSDB), derrotado nas últimas eleições e símbolo da oposição ao governo Dilma, foi escolhido como preferido por 2% dos entrevistados.

O sentimento em relação aos partidos políticos é parecido: 64% dos entrevistados dizem não ter preferência por nenhum partido.

O Partido dos Trabalhadores ( PT ) é o preferido de 14% das pessoas. O PMDB ficou com a segunda posição, com 4%, e o PSDB logo em seguida, com 3%.

A falta de identificação com os partidos políticos não é sem razão. Quatro em cada dez brasileiros dizem não ter uma posição ideológica definida. Outros 30% se dizem de centro. As ideologias de esquerda ou direita têm a preferência de apenas 9% cada.

A empresa ouviu mil pessoas de 70 cidades de todas as regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%.

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