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"Não vejo frente de esquerda no Rio", diz Eduardo Paes

A liderança petista no Estado vem dizendo que o movimento de dissidência da aliança com o PMDB representa apenas 20% do partido

Questionado se o PT continuará na aliança, Paes disse que a pergunta deve ser dirigida aos petistas (Amanda Previdelli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 12h12.

São Paulo - O prefeito do Rio de Janeiro , Eduardo Paes (PMDB), minimizou o movimento que vem sendo chamado de "frente de esquerda" no Rio, que conta com algumas lideranças petistas que querem romper com o PMDB na capital fluminense.

Faz parte do grupo o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro, que desembarcou recentemente no Rio. A frente contaria com apoio também de PSOL, PCdoB e até de descontentes do PSB.

"Sem querer parecer desrespeitoso, não estou vendo frente de esquerda nenhuma. Estou vendo um governador que perdeu a reeleição no Rio Grande do Sul, que é uma figura que eu gosto, tenho muito respeito, que é o governador Tarso Genro, se aliando ao senador que perdeu a eleição para governador do Rio, que eu também gosto e respeito, que é o senador Lindbergh Farias, enfim, juntos, reclamando de alguma coisa, mas não sei o que é", disse a jornalistas após participar de um evento com empresários em São Paulo.

Paes pretende lançar como seu sucessor em 2016 o secretário de Coordenação de Governo, Pedro Paulo.

O plano tem apoio majoritário do PT, com aval do presidente estadual da legenda no Rio, Washington Quaquá, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A liderança petista no Estado vem dizendo que o movimento de dissidência da aliança com o PMDB representa apenas 20% do partido. Hoje o PT tem o cargo de vice de Paes, com Adilson Pires, e a ideia seria repetir a dobradinha na eleição do ano que vem.

Na eleição estadual, no ano passado, o PT rompeu a aliança e lançou Lindbergh contra o peemedebista Luiz Fernando Pezão, que acabou reeleito.

Questionado se o PT continuará na aliança, Paes disse que a pergunta deve ser dirigida aos petistas, mas que a ele interessa "construir a maior aliança que puder" para sua sucessão.

"O Rio sempre tem a lógica muito da divisão, do racha, da briga, do conflito, e o nosso esforço, desde 2008, tem sido de unir as forças políticas do Rio em torno de um projeto de transformação da cidade e o PT é importante para isso. O PT tem o governo federal, tem quadros no Rio de Janeiro e a gente quer que ele siga na aliança", finalizou.

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Faz parte do grupo o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro, que desembarcou recentemente no Rio. A frente contaria com apoio também de PSOL, PCdoB e até de descontentes do PSB.

"Sem querer parecer desrespeitoso, não estou vendo frente de esquerda nenhuma. Estou vendo um governador que perdeu a reeleição no Rio Grande do Sul, que é uma figura que eu gosto, tenho muito respeito, que é o governador Tarso Genro, se aliando ao senador que perdeu a eleição para governador do Rio, que eu também gosto e respeito, que é o senador Lindbergh Farias, enfim, juntos, reclamando de alguma coisa, mas não sei o que é", disse a jornalistas após participar de um evento com empresários em São Paulo.

Paes pretende lançar como seu sucessor em 2016 o secretário de Coordenação de Governo, Pedro Paulo.

O plano tem apoio majoritário do PT, com aval do presidente estadual da legenda no Rio, Washington Quaquá, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A liderança petista no Estado vem dizendo que o movimento de dissidência da aliança com o PMDB representa apenas 20% do partido. Hoje o PT tem o cargo de vice de Paes, com Adilson Pires, e a ideia seria repetir a dobradinha na eleição do ano que vem.

Na eleição estadual, no ano passado, o PT rompeu a aliança e lançou Lindbergh contra o peemedebista Luiz Fernando Pezão, que acabou reeleito.

Questionado se o PT continuará na aliança, Paes disse que a pergunta deve ser dirigida aos petistas, mas que a ele interessa "construir a maior aliança que puder" para sua sucessão.

"O Rio sempre tem a lógica muito da divisão, do racha, da briga, do conflito, e o nosso esforço, desde 2008, tem sido de unir as forças políticas do Rio em torno de um projeto de transformação da cidade e o PT é importante para isso. O PT tem o governo federal, tem quadros no Rio de Janeiro e a gente quer que ele siga na aliança", finalizou.

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