Na TV, Aécio traz Marina e reclama de mentiras
Já a presidente Dilma Rousseff (PT) usou imagens de comícios e militantes de olho na emoção do eleitor
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2014 às 21h40.
Brasília - A poucos dias do segundo turno da eleição, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves , levou a terceira colocada na primeira rodada, Marina Silva (PSB), a seu programa na TV e fez um discurso indignado com os ataques da campanha adversária, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) usou imagens de comícios e militantes de olho na emoção do eleitor.
O tucano, que nas pesquisas mais recentes aparece mas em desvantagem numérica, ainda que em empate técnico, utilizou quase metade do horário eleitoral obrigatório para reclamar do que considerou "infâmias" e ataques pessoais.
"O momento de uma eleição é um momento extremamente importante na vida qualquer nação, é momento de debates, momento de confirmação de valores, de fortalecimento da democracia", criticou Aécio no programa eleitoral desta quarta-feira.
"Mas infelizmente não é isso que está acontecendo no Brasil. Essa eleição vai ficar marcada pela mentira, pela calúnia dos meus adversários, pela covardia."
"Em uma covarde onda de falsidades e de calúnias tentam jogar na lama o nome honrado de minha família", reclamou, afirmando que a tática também foi utilizada contra Marina e Eduardo Campos, que foi o candidato do PSB até sua trágica morte num acidente aéreo em agosto.
Em uma gravação feita especialmente para o programa de Aécio, Marina reforçou o argumento do tucano ao se dizer vítima de ataques e defendeu que ele encarna o desejo de mudança da população.
"É hora de recuperarmos a esperança. Aécio assumiu publicamente fortes compromissos com o povo brasileiro", disse a ex-senadora, referindo-se a propostas mais "progressistas" assumidas pelo presidenciável em busca de seu apoio.
"Com esses compromissos, Aécio acende uma luz na escuridão dessa campanha eleitoral", afirmou Marina. A campanha do PSDB usou novamente depoimento da viúva de Campos, Renata, declarando apoio a Aécio.
Emoção e Militância
O programa petista procurou passar empolgação ao mostrar imagens de comícios com muitos militantes e bandeiras tremulando.
"Uma onda feita de força e amor, de esperança e coragem tomou conta do Brasil. Há muito que uma campanha não mexia tão profundamente com as nossas mentes e corações", diz um locutor, logo no início do programa.
Em outro momento, é exibido trecho de comício em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior cabo eleitoral da presidente, afirma que "há muito tempo a gente não via uma quantidade de jovens participando de um evento político como a gente está vendo aqui".
Em seguida Dilma reforça a comparação entre as gestões do PT e do PSDB, que sua campanha vem martelando desde o início da disputa.
"Temos que comparar esses dois projetos de Brasil. Um Brasil que sabe que antes podia batalhar o que quisesse, que não conquistava uma vida melhor. Agora não. Agora nós temos condições de ter uma vida melhor", disse a presidente.
Entre as personalidades que apareceram na propaganda de Dilma dando apoio a presidente estava Luiz Carlos Bresser Pereira, um dos fundadores do PSDB e ex-ministro do presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.
Brasília - A poucos dias do segundo turno da eleição, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves , levou a terceira colocada na primeira rodada, Marina Silva (PSB), a seu programa na TV e fez um discurso indignado com os ataques da campanha adversária, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) usou imagens de comícios e militantes de olho na emoção do eleitor.
O tucano, que nas pesquisas mais recentes aparece mas em desvantagem numérica, ainda que em empate técnico, utilizou quase metade do horário eleitoral obrigatório para reclamar do que considerou "infâmias" e ataques pessoais.
"O momento de uma eleição é um momento extremamente importante na vida qualquer nação, é momento de debates, momento de confirmação de valores, de fortalecimento da democracia", criticou Aécio no programa eleitoral desta quarta-feira.
"Mas infelizmente não é isso que está acontecendo no Brasil. Essa eleição vai ficar marcada pela mentira, pela calúnia dos meus adversários, pela covardia."
"Em uma covarde onda de falsidades e de calúnias tentam jogar na lama o nome honrado de minha família", reclamou, afirmando que a tática também foi utilizada contra Marina e Eduardo Campos, que foi o candidato do PSB até sua trágica morte num acidente aéreo em agosto.
Em uma gravação feita especialmente para o programa de Aécio, Marina reforçou o argumento do tucano ao se dizer vítima de ataques e defendeu que ele encarna o desejo de mudança da população.
"É hora de recuperarmos a esperança. Aécio assumiu publicamente fortes compromissos com o povo brasileiro", disse a ex-senadora, referindo-se a propostas mais "progressistas" assumidas pelo presidenciável em busca de seu apoio.
"Com esses compromissos, Aécio acende uma luz na escuridão dessa campanha eleitoral", afirmou Marina. A campanha do PSDB usou novamente depoimento da viúva de Campos, Renata, declarando apoio a Aécio.
Emoção e Militância
O programa petista procurou passar empolgação ao mostrar imagens de comícios com muitos militantes e bandeiras tremulando.
"Uma onda feita de força e amor, de esperança e coragem tomou conta do Brasil. Há muito que uma campanha não mexia tão profundamente com as nossas mentes e corações", diz um locutor, logo no início do programa.
Em outro momento, é exibido trecho de comício em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior cabo eleitoral da presidente, afirma que "há muito tempo a gente não via uma quantidade de jovens participando de um evento político como a gente está vendo aqui".
Em seguida Dilma reforça a comparação entre as gestões do PT e do PSDB, que sua campanha vem martelando desde o início da disputa.
"Temos que comparar esses dois projetos de Brasil. Um Brasil que sabe que antes podia batalhar o que quisesse, que não conquistava uma vida melhor. Agora não. Agora nós temos condições de ter uma vida melhor", disse a presidente.
Entre as personalidades que apareceram na propaganda de Dilma dando apoio a presidente estava Luiz Carlos Bresser Pereira, um dos fundadores do PSDB e ex-ministro do presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.