MP investiga instalação das ciclovias em São Paulo
Ação pretende acompanhar a implementação das faixas e observar se foram feitos estudos prévios para a criação dessas vias
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2014 às 21h02.
São Paulo - O Ministério Público Estadual (MPE) abriu um inquérito para investigar a instalação das ciclovias em São Paulo .
A ação da Promotoria de Habitação e Urbanismo pretende acompanhar a implementação das faixas e observar se foram feitos estudos prévios para a criação dessas vias.
O objetivo é evitar que surjam problemas de circulação e de segurança da população que transita nos locais.
Segundo a promotora responsável pelo caso, Camila Mansour Magalhães da Silveira, cerca de 40 representações que tratam das ciclovias já chegaram ao MPE.
A maior parte delas aponta problemas como, por exemplo, a instalação da faixa em um trecho de calçada da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste da cidade.
O MPE solicitou à Prefeitura o cronograma das obras. Foi pedido também que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apresente documentos que indiquem eventuais impactos provocados pelas faixas.
O prazo para a apresentação dos documentos venceu na última segunda-feira, 10, e foi concedido mais 20 dias úteis para a entrega de todos os relatórios. Por meio de nota, a Prefeitura informou apenas que prestará os esclarecimentos necessários.
"Somente após a análise desses documentos é que será possível dizer quais ações serão tomadas pelo MPE", disse a promotora. A cidade tem 143,3 km de ciclovias e a meta da Prefeitura é 400 km até fim de 2015.
Ciclistas
O consultor de mobilidade urbana e diretor de participação da Ciclocidade Daniel Guth afirma que o inquérito do MPE não tem uma denúncia clara e que é difícil entender o interesse do órgão com a medida.
Para Guth, o inquérito é um caso isolado no MPE, que tem agido de forma positiva em relação às bicicletas.
O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Antônio Carlos Pela, afirma que o inquérito será importante para ajudar a responder questões sobre a viabilidade das faixas.
"A associação não é contra a ciclovia, mas acredita que isso deveria ser feito de forma regrada e consciente. A Prefeitura só pintou o chão, mas os buracos e imperfeições nas vias estão lá", diz.
São Paulo - O Ministério Público Estadual (MPE) abriu um inquérito para investigar a instalação das ciclovias em São Paulo .
A ação da Promotoria de Habitação e Urbanismo pretende acompanhar a implementação das faixas e observar se foram feitos estudos prévios para a criação dessas vias.
O objetivo é evitar que surjam problemas de circulação e de segurança da população que transita nos locais.
Segundo a promotora responsável pelo caso, Camila Mansour Magalhães da Silveira, cerca de 40 representações que tratam das ciclovias já chegaram ao MPE.
A maior parte delas aponta problemas como, por exemplo, a instalação da faixa em um trecho de calçada da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste da cidade.
O MPE solicitou à Prefeitura o cronograma das obras. Foi pedido também que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apresente documentos que indiquem eventuais impactos provocados pelas faixas.
O prazo para a apresentação dos documentos venceu na última segunda-feira, 10, e foi concedido mais 20 dias úteis para a entrega de todos os relatórios. Por meio de nota, a Prefeitura informou apenas que prestará os esclarecimentos necessários.
"Somente após a análise desses documentos é que será possível dizer quais ações serão tomadas pelo MPE", disse a promotora. A cidade tem 143,3 km de ciclovias e a meta da Prefeitura é 400 km até fim de 2015.
Ciclistas
O consultor de mobilidade urbana e diretor de participação da Ciclocidade Daniel Guth afirma que o inquérito do MPE não tem uma denúncia clara e que é difícil entender o interesse do órgão com a medida.
Para Guth, o inquérito é um caso isolado no MPE, que tem agido de forma positiva em relação às bicicletas.
O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Antônio Carlos Pela, afirma que o inquérito será importante para ajudar a responder questões sobre a viabilidade das faixas.
"A associação não é contra a ciclovia, mas acredita que isso deveria ser feito de forma regrada e consciente. A Prefeitura só pintou o chão, mas os buracos e imperfeições nas vias estão lá", diz.