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Morte de juíza é tentativa de intimidar, diz associação

Presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro pediu uma resposta imediata ao assassinato da juíza

Patrícia Lourival Acioli era conhecida por sua atuação contra a violência cometida por policiais militares da região (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2011 às 13h06.

Rio de Janeiro - O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, Antônio Siqueira, disse que o assassinato da juíza Patrícia Accioli ocorrido hoje "é um ataque à democracia brasileira". "É uma tentativa de intimidar os magistrados no cumprimento do dever constitucional de combater o crime organizado. Não vamos nos intimidar e precisamos dar uma resposta imediata", afirmou Siqueira.

A juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, foi morta com vários tiros, quando se aproximava da entrada do condomínio onde residia, em Niterói. A polícia acredita em emboscada e crime encomendado. A juíza estava sem seguranças quando foi atacada.

O presidente da associação também pediu a criação de uma força-tarefa de juízes para o combate às milícias e demais máfias organizadas na comarca de São Gonçalo, onde a juíza atuava. Esses grupos são suspeitos de terem cometido o crime como retaliação.

Entre algumas decisões da juíza, está a prisão de policiais militares de São Gonçalo que sequestravam traficantes e, mesmo depois de matá-los, entravam em contato com familiares e comparsas exigindo dinheiro para soltura. A juíza também decretou a prisão preventiva de policiais militares acusados de forjar confrontos com bandidos, mortos durante a abordagem. Segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Manoel Alberto Rebelo dos Santos, Patrícia havia recebido várias ameaças de morte.

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A juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, foi morta com vários tiros, quando se aproximava da entrada do condomínio onde residia, em Niterói. A polícia acredita em emboscada e crime encomendado. A juíza estava sem seguranças quando foi atacada.

O presidente da associação também pediu a criação de uma força-tarefa de juízes para o combate às milícias e demais máfias organizadas na comarca de São Gonçalo, onde a juíza atuava. Esses grupos são suspeitos de terem cometido o crime como retaliação.

Entre algumas decisões da juíza, está a prisão de policiais militares de São Gonçalo que sequestravam traficantes e, mesmo depois de matá-los, entravam em contato com familiares e comparsas exigindo dinheiro para soltura. A juíza também decretou a prisão preventiva de policiais militares acusados de forjar confrontos com bandidos, mortos durante a abordagem. Segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Manoel Alberto Rebelo dos Santos, Patrícia havia recebido várias ameaças de morte.

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