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Moro jogou país para "convulsão social", avalia líder do PT

Em nome da bancada do partido, Afonso Florence disse que Moro "se meteu na disputa política e jogou o País à beira de uma convulsão social"

Afonso Florence: Florence disse que Moro "se meteu na disputa política e jogou o País à beira de uma convulsão social" (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 11h16.

Brasília - O líder do PT na Câmara , Afonso Florence (BA), declarou, em nota, que o juiz Sergio Moro "errou feio juridicamente" ao revelar gravações telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.

Em nome da bancada do partido, Florence disse que Moro "se meteu na disputa política e jogou o País à beira de uma convulsão social". Petistas alegam que a divulgação dos áudios é ilegal.

"A divulgação das gravações, além de jogar para o confronto social, possui duas flagrantes ilegalidades: primeiro, a gravação de conversas telefônicas do Presidente da República, com qualquer pessoa, possui sigilo de Estado e deve ser submetida a investigação do Supremo Tribunal Federal; depois, o ex-presidente Lula já tinha sido nomeado ministro; portanto, suas gravações deveriam ser também remetidas ao STF", diz o texto.

Ainda de acordo com a declaração, que faz comparações com fases vividas pelos presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, o Brasil vive um clima de "intenso acirramento político", onde "prevalecem perigosamente os interesses de grupos específicos".

"A defesa do impeachment, sem crime de responsabilidade, rompe a democracia tão arduamente conquistada. É uma palavra de ordem em busca de uma justificativa."

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Em nome da bancada do partido, Florence disse que Moro "se meteu na disputa política e jogou o País à beira de uma convulsão social". Petistas alegam que a divulgação dos áudios é ilegal.

"A divulgação das gravações, além de jogar para o confronto social, possui duas flagrantes ilegalidades: primeiro, a gravação de conversas telefônicas do Presidente da República, com qualquer pessoa, possui sigilo de Estado e deve ser submetida a investigação do Supremo Tribunal Federal; depois, o ex-presidente Lula já tinha sido nomeado ministro; portanto, suas gravações deveriam ser também remetidas ao STF", diz o texto.

Ainda de acordo com a declaração, que faz comparações com fases vividas pelos presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, o Brasil vive um clima de "intenso acirramento político", onde "prevalecem perigosamente os interesses de grupos específicos".

"A defesa do impeachment, sem crime de responsabilidade, rompe a democracia tão arduamente conquistada. É uma palavra de ordem em busca de uma justificativa."

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