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Moro é patrimônio nacional. Se depender de mim, não sai, diz Bolsonaro

Em coletiva, presidente disse que, "até agora", não viu nada de mais nas supostas conversas atribuídas ao ministro

Jair Bolsonaro: "Não posso casar pensando em separar um dia" (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de junho de 2019 às 18h38.

Guaratinguetá — Horas depois de o ministro da Justiça, Sergio Moro , ter dito durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado que não tem apego ao cargo e, se cometeu irregularidade, deixaria o Ministério, o presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa enfática do ex-juiz da Lava Jato . "Eu também não tenho apego ao meu cargo. O ministro é livre para tomar as decisões que bem entender. O Sergio Moro é patrimônio nacional e, se depender de mim, não sai", disse.

Em entrevista coletiva, após solenidade militar de formatura de sargentos da Aeronáutica, em Guaratinguetá, interior de São Paulo, ele disse que, "até agora", não viu nada de mais nas supostas conversas atribuídas a Moro, divulgadas pelo site The Intercept Brasil.

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Questionado se poderia demitir Moro como fez com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, ele disse que não demitiu Levy, mas foi ele quem pediu para sair. "Não posso casar pensando em separar um dia. Não vi nada de anormal até agora (nas conversas de Moro). Querem tentar me atingir atacando quem está do meu lado. O Sergio Moro é patrimônio, podem procurar outro alvo porque esse já era. Ele fica."

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