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Morador de rua é 1º condenado do Rio por vandalismo

Rafael Braga Vieira, segundo informaram fontes oficiais, foi detido quando levava uma bomba em 20 de junho, dia do maior protesto registrado este ano no Rio

Manifestante: após sua prisão, o caso se tornou muito popular nas redes sociais, onde o grupo "Anonymous" lançou uma campanha para defender sua liberdade (REUTERS/Lucas Landau)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 11h26.

Rio de Janeiro - Um morador de rua foi condenado a cinco anos e dez meses de prisão por vandalismo durante uma das manifestações populares deste ano e se tornou o primeiro detido a ser sentenciado desde o começo da onda de protestos em junho.

Rafael Braga Vieira, segundo informaram hoje fontes oficiais, foi detido quando levava uma bomba em 20 de junho, dia do maior protesto registrado este ano no Rio de Janeiro e que terminou com graves enfrentamentos entre manifestantes e a polícia.

Durante os protestos daquele dia foram detidas cinco pessoas, três delas menores de idade e entre as quais estava o condenado, que, segundo a polícia, levava dois coquetéis molotov no momento da detenção.

Após ser levado à delegacia, contou ser um morador de rua e catador de material reciclável de 26 anos.

A defesa do detido alegou que os dois recipientes que continham líquido inflamável e que a polícia identificou como coquetéis molotov, havia pegado as garrafas com outros materiais recicláveis , uma versão que o juiz do caso considerou "pueril" e "inverossímil" em sua sentença.

Após sua prisão, o caso se tornou muito popular nas redes sociais, onde o grupo "Anonymous" lançou uma campanha para defender sua liberdade.

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Durante os protestos daquele dia foram detidas cinco pessoas, três delas menores de idade e entre as quais estava o condenado, que, segundo a polícia, levava dois coquetéis molotov no momento da detenção.

Após ser levado à delegacia, contou ser um morador de rua e catador de material reciclável de 26 anos.

A defesa do detido alegou que os dois recipientes que continham líquido inflamável e que a polícia identificou como coquetéis molotov, havia pegado as garrafas com outros materiais recicláveis , uma versão que o juiz do caso considerou "pueril" e "inverossímil" em sua sentença.

Após sua prisão, o caso se tornou muito popular nas redes sociais, onde o grupo "Anonymous" lançou uma campanha para defender sua liberdade.

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