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Ministério Público do Rio entra com ações contra candidatos

Duas representações foram contra Pedro Paulo (PMDB), por "derramar santinhos" nos bairros da Ilha do Governador, na zona Norte da cidade


	Candidato do PRB ao governo do Estado do Rio, o senador Marcelo Crivella
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Candidato do PRB ao governo do Estado do Rio, o senador Marcelo Crivella (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 14h57.

Rio - O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com quatro representações contra candidatos à prefeitura da capital neste domingo. Eles são acusados de descumprir a Lei Eleitoral, que proíbe campanha no dia da votação, e sujar a cidade.

Duas representações foram contra Pedro Paulo (PMDB), por "derramar santinhos" nos bairros da Ilha do Governador, na zona Norte da cidade, e de Santa Cruz, na zona Oeste. Marcello Crivella (PRB) e Jandira Feghali (PCdoB) vão ter que responder pela distribuição de material de campanha em Santa Cruz.

Os santinhos trazem imagens dos candidatos à prefeitura junto de quatro vereadores, que também são alvo das representações: Jimmy Pereira (PRTB), Roberto Monteiro (PT), Fabiano Jacob (PRB) e Romário Galvão (PCdoB).

Como não houve flagrante na distribuição dos santinhos, não há chance de os candidatos serem presos. Mas podem ter de pagar multa.

"Como promotora eleitoral, só posso fazer representações. Mas cabe uma investigação (sobre) se não houve abuso econômico. Esse material custa caro e o momento é de crise", afirmou Ana Cristina Huth Macedo, promotora do Ministério Público do Rio.

A representante do MP observou que, neste ano, a cidade ficou mais limpa durante as campanhas do que em anos anteriores. Ainda assim, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) enfrenta dificuldade de fiscalizar algumas regiões da cidade. De maio deste ano até hoje, o MP entrou com mais de 200 representações por crime eleitoral durante a campanha.

A novidade nessas eleições, segundo Ana Cristina, foram as redes sociais. Uma equipe foi montada pelo Tribunal para acompanhar exclusivamente o Facebook dos candidatos e avaliar se pagaram por propaganda nas redes sociais, o que é proibido pela Lei Eleitoral.

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