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Militantes pró-Lula fazem ato em apoio ao petista em Recife

Reunidos no monumento Tortura Nunca Mais, cerca de 100 manifestantes repudiaram a ação da Polícia Federal e acusaram a elite brasileira de querer dar um golpe

Lula: o diretório do PT em Pernambuco deverá se mobilizar ainda nesta sexta-feira em defesa do ex-presidente (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 18h24.

Recife  - Militantes ligados ao PT, PCdoB e simpatizantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizaram nesta sexta-feira, 4, um ato de apoio ao petista.

Reunidos no monumento Tortura Nunca Mais, principal símbolo de resistência da capital pernambucana, terra natal de Lula, cerca de 100 manifestantes repudiaram a ação da Polícia Federal e acusaram a elite brasileira de querer dar um golpe ao que classificaram como "projeto político que há 13 anos vem mudando o rumo do País".

"É um golpe contra Lula, as conquistas sociais e a Dilma. Não há provas contra ele. A reação do PT , do governo e da esquerda demorou muito. Precisamos dar um basta a esse golpe. Isso é reflexo da direita raivosa", avaliou o escritor Sidney Rocha, 50.

Para o integrante do diretório estadual do PCdoB, Nilson Velasquez, o ato é um desagravo contra a medida que foi tomada pela PF.

Segundo ele, o mandado de condução coercitiva foi desproporcional e visa atender os interesses da grande mídia em conjunto com a direita do País.

"Lula nunca se negou a falar. Já deu vários depoimentos. Não tinha necessidade disso. Achamos que tudo isso é uma cobertura midiática muito grande num atentado ao estado democrático de direito. É uma maneira da direita querer ganhar por W.O, pois sabem que ele está bem avaliado numa possível nova disputa a presidência", disse Velasquez.

Revoltado com a ação, o militante Sidney Mamede considerou o vazamento das delações um sequestro para fins políticos.

"Precisamos de uma ação imediata para que o conjunto de conquistas sociais não sejam perdidos. Não há provas contra ele. Estão sequestrando a delação para fins políticos. É uma perseguição contra um projeto que está há 13 anos no poder e mudou a vida das pessoas".

Apesar de postura, o militante reforçou que os manifestantes não são contra as investigações.

"Os erros devem ser investigados. Agora somos contra a espetacularização da mídia e uso político", concluiu.

Em Pernambuco, um dos principais redutos eleitorais do ex-presidente, o diretório estadual do partido deverá se mobilizar ainda nesta sexta-feira em defesa do ex-presidente.

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Recife  - Militantes ligados ao PT, PCdoB e simpatizantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizaram nesta sexta-feira, 4, um ato de apoio ao petista.

Reunidos no monumento Tortura Nunca Mais, principal símbolo de resistência da capital pernambucana, terra natal de Lula, cerca de 100 manifestantes repudiaram a ação da Polícia Federal e acusaram a elite brasileira de querer dar um golpe ao que classificaram como "projeto político que há 13 anos vem mudando o rumo do País".

"É um golpe contra Lula, as conquistas sociais e a Dilma. Não há provas contra ele. A reação do PT , do governo e da esquerda demorou muito. Precisamos dar um basta a esse golpe. Isso é reflexo da direita raivosa", avaliou o escritor Sidney Rocha, 50.

Para o integrante do diretório estadual do PCdoB, Nilson Velasquez, o ato é um desagravo contra a medida que foi tomada pela PF.

Segundo ele, o mandado de condução coercitiva foi desproporcional e visa atender os interesses da grande mídia em conjunto com a direita do País.

"Lula nunca se negou a falar. Já deu vários depoimentos. Não tinha necessidade disso. Achamos que tudo isso é uma cobertura midiática muito grande num atentado ao estado democrático de direito. É uma maneira da direita querer ganhar por W.O, pois sabem que ele está bem avaliado numa possível nova disputa a presidência", disse Velasquez.

Revoltado com a ação, o militante Sidney Mamede considerou o vazamento das delações um sequestro para fins políticos.

"Precisamos de uma ação imediata para que o conjunto de conquistas sociais não sejam perdidos. Não há provas contra ele. Estão sequestrando a delação para fins políticos. É uma perseguição contra um projeto que está há 13 anos no poder e mudou a vida das pessoas".

Apesar de postura, o militante reforçou que os manifestantes não são contra as investigações.

"Os erros devem ser investigados. Agora somos contra a espetacularização da mídia e uso político", concluiu.

Em Pernambuco, um dos principais redutos eleitorais do ex-presidente, o diretório estadual do partido deverá se mobilizar ainda nesta sexta-feira em defesa do ex-presidente.

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