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Militantes encerram greve de fome por Lula após 26 dias

Manifestantes foram recebidos por ministros do STF, mas não conseguiram liberdade para o ex-presidente, que enviou carta ao grupo.

Cartaz em apoio a Lula: manifestantes fizeram 26 dias de greve de fome (Ueslei Marcelino/Reuters)

Mariana Desidério

Publicado em 25 de agosto de 2018 às 16h22.

Última atualização em 25 de agosto de 2018 às 16h26.

São Paulo – Após 26 dias, os militantes que faziam greve de fome para conseguir a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR), encerraram o protesto.

No período, eles pediram audiências com ministros do STF (Superior Tribunal Federal) e foram recebidos pela presidente do tribunal, ministra Carmen Lúcia, e também pelos ministros Ricardo Lewandowksi e Rosa Weber.

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Na terça-feira, uma das manifestantes passou mal em frente ao STF, em Brasília, e precisou ser levada ao hospital.

Ontem, o ex-presidente Lula enviou uma carta ao grupo, agradecendo sua atitude “em defesa da democracia”.

Lula é o candidato à presidência da República com mais intenção de votos nesta eleição. Porém, ele muito provavelmente não disputará o pleito, já que está preso.

No dia 15 de agosto, os grevistas chegaram a receber a visita do argentino Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, que disse palavras em apoio ao ex-presidente.

Os manifestantes disseram que encerram o protesto "com um sentimento de dever cumprido". Porém, a mobilização não conseguiu sensibilizar os ministros do STF, e Lula permanece preso.

 

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