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Menina atingida por bala perdida no Rio tem morte cerebral

Após ter sido baleada, Adrielly foi encaminhada para o Hospital Municipal Salgado Filho, onde esperou por oito horas até receber o atendimento médico

Arma e balas: a Polícia Civil está investigando se houve omissão de socorro no atendimento à menina (Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 13h44.

Rio de Janeiro – A menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos de idade, atingida na cabeça por uma bala perdida, na noite de Natal, teve morte cerebral diagnosticada. Ela permanece internada no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, de acordo com informações divulgadas hoje (31) pela Secretaria Municipal de Saúde.

Após ter sido baleada em uma favela no bairro da Piedade, zona norte do Rio, Adrielly foi encaminhada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte, onde esperou por oito horas até receber o atendimento médico. No dia 27 de dezembro, a menina foi transferida para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Municipal Souza Aguiar.

Segundo a secretaria, o neurocirurgião escalado para o plantão noturno de Natal da unidade, Adão Orlando Crespo Gonçalves, faltou ao trabalho sem aviso prévio. O órgão informou ainda que 18 médicos foram escalados para o plantão na mesma data nos quatro maiores hospitais do município, e o neurocirurgião não teria apresentado pedido formal de demissão à secretaria ou à direção do hospital.

A Polícia Civil está investigando se houve omissão de socorro no atendimento à menina. O delegado Luiz Archimedes, titular da 23ª Delegacia de Polícia (Méier), está colhendo depoimentos dos parentes da vítima e outros envolvidos no caso.

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Após ter sido baleada em uma favela no bairro da Piedade, zona norte do Rio, Adrielly foi encaminhada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte, onde esperou por oito horas até receber o atendimento médico. No dia 27 de dezembro, a menina foi transferida para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Municipal Souza Aguiar.

Segundo a secretaria, o neurocirurgião escalado para o plantão noturno de Natal da unidade, Adão Orlando Crespo Gonçalves, faltou ao trabalho sem aviso prévio. O órgão informou ainda que 18 médicos foram escalados para o plantão na mesma data nos quatro maiores hospitais do município, e o neurocirurgião não teria apresentado pedido formal de demissão à secretaria ou à direção do hospital.

A Polícia Civil está investigando se houve omissão de socorro no atendimento à menina. O delegado Luiz Archimedes, titular da 23ª Delegacia de Polícia (Méier), está colhendo depoimentos dos parentes da vítima e outros envolvidos no caso.

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