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Mantega descarta medidas sobre investimento direto

Ministro não descartou novas alternativas, especialmente se o crédito crescer acima do "ideal", mas não quer mudar a injeção de capital estrangeiro

Mantega descartou as medidas durante comentário sobre aumento do IOF (Elza Fiúza/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 13h58.

Brasília - O governo não pensa em tomar medidas que afetem o investimento estrangeiro direto, disse nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao comentar o aumento do IOF sobre captações externas adotado pelo governo mais cedo.

Mas ele não descartou a adoção de novas medidas, caso aumentem os volumes de captação com prazo superior a 360 dias, ou se a expansão do crédito se situar acima da faixa "ideal" de 12 a 15 por cento pretendida para 2011.

"O investimento não vai ser moderado, porque o investimento é bom, mas nós podemos moderar os demais ingressos, de modo que em 2011 não haja uma apreciação do câmbio brasileiro", afirmou Mantega a jornalistas.

Nesta terça-feira, o governo elevou o imposto sobre os empréstimos externos com prazo mínimo de até 360 dias a 6 por cento.

De acordo com o ministro, a decisão tem o objetivo de diminuir o ingresso de dólares no país, de atenuar o endividamento externo e de ajudar no combate à inflação, sem um caráter arrecadatório.

Segundo ele, neste ano até a última sexta-feira, empresas e bancos no país já captaram 26,6 bilhões de dólares no exterior.

Às 13h24, o dólar caía 0,24 por cento, a 1,658 real. Mantega, no entanto, refutou que a expectativa do governo com as novas medidas fosse de uma alta imediata do dólar.

"Isso aqui não é para ter um efeito assim imediato... mas é para reduzir a pressão de valorização sobre o real que, se nós deixarmos, se tornará muito forte ao longo de 2011." (Reportagem de Maria Carolina Marcello; Texto de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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Mas ele não descartou a adoção de novas medidas, caso aumentem os volumes de captação com prazo superior a 360 dias, ou se a expansão do crédito se situar acima da faixa "ideal" de 12 a 15 por cento pretendida para 2011.

"O investimento não vai ser moderado, porque o investimento é bom, mas nós podemos moderar os demais ingressos, de modo que em 2011 não haja uma apreciação do câmbio brasileiro", afirmou Mantega a jornalistas.

Nesta terça-feira, o governo elevou o imposto sobre os empréstimos externos com prazo mínimo de até 360 dias a 6 por cento.

De acordo com o ministro, a decisão tem o objetivo de diminuir o ingresso de dólares no país, de atenuar o endividamento externo e de ajudar no combate à inflação, sem um caráter arrecadatório.

Segundo ele, neste ano até a última sexta-feira, empresas e bancos no país já captaram 26,6 bilhões de dólares no exterior.

Às 13h24, o dólar caía 0,24 por cento, a 1,658 real. Mantega, no entanto, refutou que a expectativa do governo com as novas medidas fosse de uma alta imediata do dólar.

"Isso aqui não é para ter um efeito assim imediato... mas é para reduzir a pressão de valorização sobre o real que, se nós deixarmos, se tornará muito forte ao longo de 2011." (Reportagem de Maria Carolina Marcello; Texto de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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