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Manobras estão impedindo votação de parecer contra Cunha

Deputados do Conselho de Ética se revezaram em manobras para tentar adiar a votação até que a Ordem do Dia fosse aberta em plenário

O advogado de Eduardo Cunha, Marcelo Nobre, durante discussão e votação do Conselho de Ética (Antonio Araújo / Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 15h54.

Brasília - Deputados que integram o Conselho de Ética ainda não conseguiram votar o parecer preliminar que recomenda a continuidade do processo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A reunião começou 14h45, com a presença de 21 parlamentares (quórum completo) e do advogado de Cunha, Marcelo Nobre.

Durante horas, deputados se revezaram em manobras para tentar adiar a votação até que a Ordem do Dia fosse aberta em plenário, obrigando todas as comissões a suspenderem votações.

Até o horário de abertura do painel e o fato de um dos suplentes – deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) – ter “furado fila” para registar presença transformaram-se em motivo de debates e impasses regimentais que se estenderam por mais de 30 minutos.

A situação provocou tumulto e bate-boca. O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) se exaltou e chegou a chamar Lorenzoni, que desmentia que tinha furado fila, de mentiroso.

Além do impasse com a questão do democrata, Araújo ainda apelava para que a reunião fosse transferida para um plenário maior e menos quente, reclamando repetidas vezes da temperatura do local, que estava lotado, com diversas pessoas acompanhando de pé.

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Até o horário de abertura do painel e o fato de um dos suplentes – deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) – ter “furado fila” para registar presença transformaram-se em motivo de debates e impasses regimentais que se estenderam por mais de 30 minutos.

A situação provocou tumulto e bate-boca. O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) se exaltou e chegou a chamar Lorenzoni, que desmentia que tinha furado fila, de mentiroso.

Além do impasse com a questão do democrata, Araújo ainda apelava para que a reunião fosse transferida para um plenário maior e menos quente, reclamando repetidas vezes da temperatura do local, que estava lotado, com diversas pessoas acompanhando de pé.

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