Manifestantes entregam pauta de reivindicações no Senado
O grupo, de seis pessoas, contém líderes da Marcha do Vinagre, da Marcha das Vadias, do Movimento Acorda Brasília e do Movimento Sou Ativista
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 21h27.
Brasília - Representantes de alguns movimentos organizados que têm composto as manifestações das últimas semanas em Brasília foram recebidos hoje (27) na presidência do Senado .
Eles já tinham se encontrado com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) ontem, mas voltaram hoje para reunião com o chefe de gabinete da presidência, Luiz Fernando Bandeira.
O grupo, de seis pessoas, contém líderes da Marcha do Vinagre, da Marcha das Vadias, do Movimento Acorda Brasília e do Movimento Sou Ativista. Cada representante trouxe a pauta de um dos movimentos, mas eles buscaram ressaltar questões que fossem comuns em todas elas.
“São pautas gerais, mas não genéricas”, explicou Ariadne Martins, do Movimento Acorda Brasília. “Nós percebemos que existem questões que são levantadas por todos, como saúde, educação e combate à corrupção. Então, nós estamos pegando as pautas gerais, não estamos defendendo questões específicas de cada grupo”.
As pautas contêm reivindicações por reformas educacional, eleitoral, tributária e do Código Penal. Além disso, são abordadas questões como redução da verba de gabinete de parlamentares e o pedido de criação de ferramentas legais para que o povo possa solicitar referendos e plebiscitos na internet.
Apesar do esforço para a criação de uma pauta ampla, que evite a segmentação das reivindicações, pautas específicas também foram apresentadas. A representante do movimento feminista Marcha das Vadias, Rosana Oliveira, alega que as questões que afetam as minorias não podem ser deixadas em segundo plano neste momento.
“Questões das minorias são sempre deixadas de lado em nome das questões ditas maiores para o país. Por isso as minorias políticas continuam sempre minorias. Mulheres, negros, crianças e indígenas continuam sempre invisíveis”, disse Rosana.
Apesar de trazer questões específicas referentes a esses grupos, a representante do movimento feminista garantiu que o espírito dos representantes de movimentos sociais é o de evitar “estrelismos” em relação às manifestações que têm ocorrido em todo o país. “Nós temos a preocupação de ser um movimento horizontal, sem estrelismos”, disse.
O mesmo grupo de manifestantes foi recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). As pautas entregues por eles na reunião de hoje serão encaminhadas ao presidente do Senado.
Brasília - Representantes de alguns movimentos organizados que têm composto as manifestações das últimas semanas em Brasília foram recebidos hoje (27) na presidência do Senado .
Eles já tinham se encontrado com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) ontem, mas voltaram hoje para reunião com o chefe de gabinete da presidência, Luiz Fernando Bandeira.
O grupo, de seis pessoas, contém líderes da Marcha do Vinagre, da Marcha das Vadias, do Movimento Acorda Brasília e do Movimento Sou Ativista. Cada representante trouxe a pauta de um dos movimentos, mas eles buscaram ressaltar questões que fossem comuns em todas elas.
“São pautas gerais, mas não genéricas”, explicou Ariadne Martins, do Movimento Acorda Brasília. “Nós percebemos que existem questões que são levantadas por todos, como saúde, educação e combate à corrupção. Então, nós estamos pegando as pautas gerais, não estamos defendendo questões específicas de cada grupo”.
As pautas contêm reivindicações por reformas educacional, eleitoral, tributária e do Código Penal. Além disso, são abordadas questões como redução da verba de gabinete de parlamentares e o pedido de criação de ferramentas legais para que o povo possa solicitar referendos e plebiscitos na internet.
Apesar do esforço para a criação de uma pauta ampla, que evite a segmentação das reivindicações, pautas específicas também foram apresentadas. A representante do movimento feminista Marcha das Vadias, Rosana Oliveira, alega que as questões que afetam as minorias não podem ser deixadas em segundo plano neste momento.
“Questões das minorias são sempre deixadas de lado em nome das questões ditas maiores para o país. Por isso as minorias políticas continuam sempre minorias. Mulheres, negros, crianças e indígenas continuam sempre invisíveis”, disse Rosana.
Apesar de trazer questões específicas referentes a esses grupos, a representante do movimento feminista garantiu que o espírito dos representantes de movimentos sociais é o de evitar “estrelismos” em relação às manifestações que têm ocorrido em todo o país. “Nós temos a preocupação de ser um movimento horizontal, sem estrelismos”, disse.
O mesmo grupo de manifestantes foi recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). As pautas entregues por eles na reunião de hoje serão encaminhadas ao presidente do Senado.