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Manifestantes anti-governo voltam às ruas em São Paulo

"Nossa ideia é ficar aqui até a renúncia da Dilma", declarou manifestante - protestos se concentram em frente à Fiesp

Protestos "Nossa ideia é ficar aqui até a renúncia da Dilma", declarou manifestante em frente à Fiesp (Talita Nascimento/ EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2016 às 17h33.

Um dia depois da manifestação em apoio ao governo e em favor da democracia, cerca de cem pessoas voltaram às ruas do centro de São Paulo neste sábado para pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff .

Os manifestantes se concentram na Avenida Paulista, em frente ao edifício da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ).

Sob um sol intenso, com bandeiras do Brasil e cartazes contra Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , o grupo pedia que os motoristas buzinassem de seus carros para demonstrar apoio.

O número de participantes ainda é pequena escasso, mas os organizadores esperam a chegada de mais pessoas ao longo do dia.

"Nossa ideia é ficar aqui até a renúncia da Dilma ", declarou à AFP Bruno Balestrero, ator de 27 anos, com um megafone nas mãos.

"A primeira coisa que queremos é a renúncia de Dilma e a prisão de Lula. Depois, a de todos os políticos corruptos seja qual for o partido", acrescentou.

O jovem garante que a manifestação é "apartidária" e que são contra a corrupção, venha de onde vier. Desde a última madrugada começaram a instalar cerca de vinte barracas de acampamento na rua para mostrar que o grupo não tem a intenção de sair do local.

"Sabemos que o Partido dos Trabalhadores (PT) não é o único corrupto, mas é preciso começar por eles, porque são eles que estão no poder", insistiu.

"O povo acordou e quer um governo decente", afirmou.

O grupo carregava cartazes com mensagens como "Lula Ladrão" e "Fora Dilma". No sinal de trânsito gritavam: "Quem quer o impeachment? As pessoas honestas".

Rafael Melo, designer de 33 anos, conta que está na Paulista desde a última quinta-feira e que não sairá de lá".

"Vamos ficar aqui sem data para sair. Estamos resistindo", disse à AFP.

Manifestantes contra o governo ocuparam essa parte da Avenida Paulista desde quarta-feira à noite, pouco depois do anúncio de que Lula seria ministro de Dilma Rousseff. O grupo foi retirado pela polícia na sexta-feira de manhã, horas antes do ato em favor do governo.

A capital paulista se transformou no epicentro das manifestações pró e contra o governo. Na sexta-feira, de acordo com a polícia 80.000 pessoas se reuniram na Avenida Paulista para defender o governo. No domingo anterior, cerca de 1,4 milhão pediram sua renúncia.

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Um dia depois da manifestação em apoio ao governo e em favor da democracia, cerca de cem pessoas voltaram às ruas do centro de São Paulo neste sábado para pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff .

Os manifestantes se concentram na Avenida Paulista, em frente ao edifício da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ).

Sob um sol intenso, com bandeiras do Brasil e cartazes contra Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , o grupo pedia que os motoristas buzinassem de seus carros para demonstrar apoio.

O número de participantes ainda é pequena escasso, mas os organizadores esperam a chegada de mais pessoas ao longo do dia.

"Nossa ideia é ficar aqui até a renúncia da Dilma ", declarou à AFP Bruno Balestrero, ator de 27 anos, com um megafone nas mãos.

"A primeira coisa que queremos é a renúncia de Dilma e a prisão de Lula. Depois, a de todos os políticos corruptos seja qual for o partido", acrescentou.

O jovem garante que a manifestação é "apartidária" e que são contra a corrupção, venha de onde vier. Desde a última madrugada começaram a instalar cerca de vinte barracas de acampamento na rua para mostrar que o grupo não tem a intenção de sair do local.

"Sabemos que o Partido dos Trabalhadores (PT) não é o único corrupto, mas é preciso começar por eles, porque são eles que estão no poder", insistiu.

"O povo acordou e quer um governo decente", afirmou.

O grupo carregava cartazes com mensagens como "Lula Ladrão" e "Fora Dilma". No sinal de trânsito gritavam: "Quem quer o impeachment? As pessoas honestas".

Rafael Melo, designer de 33 anos, conta que está na Paulista desde a última quinta-feira e que não sairá de lá".

"Vamos ficar aqui sem data para sair. Estamos resistindo", disse à AFP.

Manifestantes contra o governo ocuparam essa parte da Avenida Paulista desde quarta-feira à noite, pouco depois do anúncio de que Lula seria ministro de Dilma Rousseff. O grupo foi retirado pela polícia na sexta-feira de manhã, horas antes do ato em favor do governo.

A capital paulista se transformou no epicentro das manifestações pró e contra o governo. Na sexta-feira, de acordo com a polícia 80.000 pessoas se reuniram na Avenida Paulista para defender o governo. No domingo anterior, cerca de 1,4 milhão pediram sua renúncia.

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