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Maia diz que atritos com PMDB serão resolvidos

Ele reiterou que a segunda denúncia contra o presidente, enviada à Câmara, seguirá o mesmo rito da primeira

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de setembro de 2017 às 08h48.

São Paulo - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou ontem (22) na convenção do Solidariedade em São Paulo que o assédio do PMDB a políticos que vinham negociando com seu partido, o DEM, "é um problema, mas será resolvido". Ele reiterou que a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), enviada à Câmara, seguirá o mesmo rito da primeira.

Anteontem, Maia cobrou mais respeito do Planalto e criticou as manobras do PMDB: "aliados não podem ficar levando facadas nas costas".

Segundo o presidente da Câmara, ele e Temer ainda não conversaram sobre o que considerou um avanço do PMDB sobre deputados que o DEM vinha negociando. Recentemente, o partido de Temer conseguiu atrair o senador Fernando Bezerra Coelho (ex-PSB). E pelo menos outros seis deputados do partido, que estavam em negociação para migrar para o DEM, foram procurados pela cúpula peemedebista.

Ontem, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, chamou de "farsantes" os parlamentares do partido que estão migrando para o DEM e para o PMDB. "Parlamentares socialistas jamais cogitariam ir para o DEM ou para o PMDB, nas condições em se encontra, para apoiar o governo de um cidadão chamado Michel Temer", afirmou Siqueira.

Em tom de ironia, o presidente do PSB disse ser "natural" que as pessoas se aproximem de quem têm mais afinidade.

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