Lula pede ao STF para ter acesso à delação de Pedro Corrêa
O ex-presidente Lula pediu ao STF para acessar termos da delação premiada que o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) negocia com a força-tarefa da Lava Jato
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2016 às 21h56.
Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) para ter acesso aos termos da delação premiada que o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) negocia com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Na peça, os advogados do petista criticam o vazamento de parte do conteúdo da proposta de acordo para a imprensa.
No fim de semana, a revista Veja publicou que o ex-deputado afirmou em seus depoimentos que Lula articulou o esquema de corrupção na Petrobras. O petista teria, por exemplo, imposto a nomeação do engenheiro Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da estatal petrolífera, em 2004.
Nesta segunda, 30, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou um trecho do acordo no qual Corrêa sustenta que "Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era 'caixa dois' de eleição".
Em nota, o Instituto Lula classifica o ex-deputado como "mentiroso" e afirma que esses vazamentos são mais "uma evidência de que, após dois anos de investigação, a Lava Jato não encontrou um fiapo de prova ou sequer indício de participação de Lula nos desvios da Petrobras, porque o ex-presidente sempre agiu dentro da lei".
Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) para ter acesso aos termos da delação premiada que o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) negocia com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Na peça, os advogados do petista criticam o vazamento de parte do conteúdo da proposta de acordo para a imprensa.
No fim de semana, a revista Veja publicou que o ex-deputado afirmou em seus depoimentos que Lula articulou o esquema de corrupção na Petrobras. O petista teria, por exemplo, imposto a nomeação do engenheiro Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da estatal petrolífera, em 2004.
Nesta segunda, 30, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou um trecho do acordo no qual Corrêa sustenta que "Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era 'caixa dois' de eleição".
Em nota, o Instituto Lula classifica o ex-deputado como "mentiroso" e afirma que esses vazamentos são mais "uma evidência de que, após dois anos de investigação, a Lava Jato não encontrou um fiapo de prova ou sequer indício de participação de Lula nos desvios da Petrobras, porque o ex-presidente sempre agiu dentro da lei".