Lula faz balanço do governo e diz que não abrirá mão da responsabilidade fiscal
Foi o quarto pronunciamento do presidente desde que assumiu, em janeiro de 2023
Agência de notícias
Publicado em 28 de julho de 2024 às 20h57.
Última atualização em 29 de julho de 2024 às 07h18.
Às vésperas da eleição municipal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV neste domingo para ressaltar conquistas de seu um ano e meio de governo. Ele aproveitou a ocasião para fazer uma comparação com a gestão de Jair Bolsonaro que teria, segundo ele, deixado o Brasil “em ruínas”. O petista ressaltou ainda que barrou uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 e que a democracia venceu.
"Cortaram os recursos da educação, do SUS e do meio ambiente. Espalharam armas ao invés de empregos. Trouxeram a fome de volta. Deixaram a maior taxa de juros do planeta. A inflação disparou e atingiu 8,25%. O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família. Mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas" afirmou.
O pronunciamento da noite deste domingo foi o quarto feito pelo presidente desde que assumiu o poder, em janeiro de 2023.
Economia do Brasil
Lula disse que, ao terminar seu mandato, há 14 anos, a economia crescia mais de 4% ao ano. Ressaltou que os dados eram positivos na geração de empregos, o salário e a renda das famílias aumentavam e a inflação caía.
"De lá para cá, assistimos a uma enorme destruição no nosso país. Programas importantes para o povo, como a Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida, foram abandonados", disse.
Programas importantes para o povo, como a Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida, foram abandonados.
O presidente também falou que não abrirá mão da responsabilidade fiscal. "Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho. É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais. Aprovamos uma reforma tributária que vai descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne", afirmou o presidente.
Dias antes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um bloqueio de R$ 11,2 bilhões e um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no Orçamento de 2024, somando R$ 15 bilhões.