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Luiza Trajano nega ser candidata, mas defende união pelo bem do país

Para a empresária, a pandemia escancarou a desigualdade social no país e os empresários são co-responsáveis por ajudar na solução do problema

Luiza Helena Trajano (Rodrigo Capote/Bloomberg/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 5 de outubro de 2021 às 19h39.

A empresária Luiza Trajano , presidente do conselho de administração da rede varejista Magazine Luiza, garantiu nesta terça-feira que não será candidata a nenhum cargo eletivo em 2022, mas pregou união para o país vencer os problemas causados pela Covid-19.

Para Luiza Trajano, a pandemia escancarou a desigualdade social no país e os empresários são co-responsáveis por ajudar na solução do problema. A empresária disse que o país precisa unir forças e não ficar dividido em polos opostos.

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“A gente tem que mudar de rota... a desigualdade social foi escancarada e a responsabilidade não é do governo, é nossa. Vivemos um momento de muita desunião“, disse ela em evento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro ( Firjan ).

“Para falar bem de uma coisa não precisa falar mal de outros. Vamos falar dessa coisa de um lado e de outro. O mundo precisa de união e o Brasil precisa de projetos", acrescentou a empresária, que foi incluída pela revista norte-americana Time na lista das 100 pessoas mais influentes de 2021.

Pesquisa Genial-Quaest, divulgada nesta terça-feira, mostra a empresária com 4% das intenções de voto em um dos cenários de candidatos para a eleição presidencial de 2022. Na lista que consta o nome de Luiza Trajano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 45% das intenções de voto, o presidente Jair Bolsonaro soma 26% e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece com 11%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

“Não saio candidata a nada, nunca pertenci a nenhum partido político... mas sou política desde menina defendendo meu país", disse Luiz Trajano.

"Quando sou a favor de Bolsa Família sou de esquerda e quando a favor de privatização de muita coisa eu sou direita. Não sou candidata, mas vamos atuar pelo bem do país“, acrescentou.

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