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Lindbergh vê motivação política em prisão de Paulo Bernardo

De acordo com o senador petista, a ação realizada nesta quinta-feira, 23, teve intenção de constranger a atuação do partido na Comissão do Impeachment

Lindbergh: de acordo com o senador petista, a ação realizada nesta quinta-feira, 23, teve intenção de constranger a atuação do partido na Comissão do Impeachment (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 12h53.

Brasília - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou a ação da Polícia Federal (PF) que resultou na prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

De acordo com o senador fluminense, a ação realizada nesta quinta-feira, 23, teve intenção de constranger a atuação do partido na Comissão do Impeachment .

"Pode ter uma motivação política, de tentar constranger a senadora Gleisi, nos constranger, diminuir nosso ímpeto aqui na comissão, mas isso não vai acontecer. Fizeram para atingi-la", afirmou Lindbergh.

Tanto Gleisi quanto Lindbergh fazem parte da tropa de choque de Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment. O senador negou qualquer possibilidade de que a senadora deixe a comissão. "É difícil pensar em uma pessoa mais honesta e íntegra que a Gleisi", defendeu.

Espetáculo

Para o petista, a operação da PF foi um "espetáculo". Ele argumentou que o inquérito já existe há um ano e disse ser estranho que a operação tenha acontecido logo após a divulgação de uma gravação em que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra aparece negociando propina para encerrar a CPI da Petrobras.

"Esse inquérito existe há um ano, já teve depoimento e tudo. Qual o sentido disso tudo, além do espetáculo e do constrangimento? Desconfiamos, sim, que tem motivação (política)", afirmou Lindbergh Farias.

As declarações do senador foram dadas antes do início da sessão da Comissão Especial do Impeachment, que começou com normalidade, sem qualquer comentário em relação à prisão de Bernardo ou sobre a senadora Gleisi.

Lindbergh, inclusive, chegou a conversar com senadores adversários, como o senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB.

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De acordo com o senador fluminense, a ação realizada nesta quinta-feira, 23, teve intenção de constranger a atuação do partido na Comissão do Impeachment .

"Pode ter uma motivação política, de tentar constranger a senadora Gleisi, nos constranger, diminuir nosso ímpeto aqui na comissão, mas isso não vai acontecer. Fizeram para atingi-la", afirmou Lindbergh.

Tanto Gleisi quanto Lindbergh fazem parte da tropa de choque de Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment. O senador negou qualquer possibilidade de que a senadora deixe a comissão. "É difícil pensar em uma pessoa mais honesta e íntegra que a Gleisi", defendeu.

Espetáculo

Para o petista, a operação da PF foi um "espetáculo". Ele argumentou que o inquérito já existe há um ano e disse ser estranho que a operação tenha acontecido logo após a divulgação de uma gravação em que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra aparece negociando propina para encerrar a CPI da Petrobras.

"Esse inquérito existe há um ano, já teve depoimento e tudo. Qual o sentido disso tudo, além do espetáculo e do constrangimento? Desconfiamos, sim, que tem motivação (política)", afirmou Lindbergh Farias.

As declarações do senador foram dadas antes do início da sessão da Comissão Especial do Impeachment, que começou com normalidade, sem qualquer comentário em relação à prisão de Bernardo ou sobre a senadora Gleisi.

Lindbergh, inclusive, chegou a conversar com senadores adversários, como o senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB.

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