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Líder do PT defende fim da migração de fundo partidário

Para o líder do PT no Senado, a prática causa uma "distorção" e um "incentivo para a criação de partidos"

Wellington Dias: petista disse que essa proposta poderia passar no Legislativo após o dia 5 de outubro (Moreira Mariz/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 16h13.

Brasília - O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), defendeu que o Congresso aprove uma mudança legal para impedir que deputados que mudem de partido carreguem consigo a fatia do tempo de televisão e o fundo partidário.

O petista disse que essa proposta poderia passar no Legislativo após o dia 5 de outubro, data limite para que parlamentares mudem de partidos e também para que agremiações partidárias sejam criadas a tempo de terem candidatos nas eleições de 2014.

"(Nós) deveremos aprovar uma regra que estabelece o princípio elementar que, para efeito de TV e de fundo partidário, vale a vontade do povo, da última eleição. Não pode um partido tomar um parlamentar do outro para carregar junto um direito partidário do fundo público nem tempo de televisão", afirmou.

Para o líder petista, a prática causa uma "distorção" e um "incentivo para a criação de partidos".

"Veja que já passamos de 30 (partidos) e tem mais aí para novas criações. Será que por trás disso tem mesmo ideologia? Eu diria que, em boa parte dos partidos que estão sendo criados, não", disse, ao ressaltar o interesse nos recursos do fundo partidário e do tempo de TV que tem motivado essas mudanças no quadro dos partidos.

Questionado sobre a criação do Solidariedade e do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), autorizada na noite desta terça-feira, 24, pelo Tribunal Superior Eleitoral, mesmo em meio a suspeitas de irregularidades, o petista respondeu que, caso tenha sido cumprido o número mínimo de assinaturas para a formação da nova legenda, é natural o TSE aprová-la.

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O petista disse que essa proposta poderia passar no Legislativo após o dia 5 de outubro, data limite para que parlamentares mudem de partidos e também para que agremiações partidárias sejam criadas a tempo de terem candidatos nas eleições de 2014.

"(Nós) deveremos aprovar uma regra que estabelece o princípio elementar que, para efeito de TV e de fundo partidário, vale a vontade do povo, da última eleição. Não pode um partido tomar um parlamentar do outro para carregar junto um direito partidário do fundo público nem tempo de televisão", afirmou.

Para o líder petista, a prática causa uma "distorção" e um "incentivo para a criação de partidos".

"Veja que já passamos de 30 (partidos) e tem mais aí para novas criações. Será que por trás disso tem mesmo ideologia? Eu diria que, em boa parte dos partidos que estão sendo criados, não", disse, ao ressaltar o interesse nos recursos do fundo partidário e do tempo de TV que tem motivado essas mudanças no quadro dos partidos.

Questionado sobre a criação do Solidariedade e do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), autorizada na noite desta terça-feira, 24, pelo Tribunal Superior Eleitoral, mesmo em meio a suspeitas de irregularidades, o petista respondeu que, caso tenha sido cumprido o número mínimo de assinaturas para a formação da nova legenda, é natural o TSE aprová-la.

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