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Justiça Federal mantém prisão preventiva de Joesley

Em decisão, o juiz alegou que Joesley não teria nenhuma dificuldade para fugir do Brasil, caso desejasse

Joesleu Batista: decisão do juiz é uma resposta à argumentação do advogado de Joesley de que a prisão preventiva nesse caso é arbitrária (Adriano Machado/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 18h56.

Em audiência de custódia realizada na tarde de hoje (15), em São Paulo, o juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal, decidiu manter o empresário Joesley Batista , da J&F, preso preventivamente. Em sua decisão, o juiz alegou que Joesley não teria nenhuma dificuldade para fugir do Brasil, caso desejasse.

Ele também argumentou que o caso é de grande repercussão no país e que, por isso, é preciso "maior atenção que em outros casos que aconteceram".

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A decisão do juiz é uma resposta à argumentação do advogado de Joesley, Pierpaolo Bottini, de que a prisão preventiva nesse caso é arbitrária e que seu cliente seria a única pessoa presa no país pelo crime de insider trading.

Joesley Batista chegou por volta das 15h30 à Justiça Federal, onde foi ouvido em audiência de custódia. A audiência começou as 16h30 e durou cerca de meia hora, e se refere à investigação dos irmãos Batista no processo que apura o uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro.

A audiência de custódia não trata do processo em si, mas do ato de prisão, de que forma ela se deu. Durante a audiência, Joesley disse que não sofreu maus tratos durante a prisão e reafirmou inocência. Segundo o empresário, a empresa vendeu ações no mercado no dia após a divulgação dos áudios contra Temer "como faz naturalmente". "Vendi porque precisava de caixa", explicou, negando que a intenção tenha sido obter lucro.

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