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Júlio Faerman reapareceu e está disponível para depor na CPI

Nesta tarde, Faerman comunicou a CPI da Petrobras que está no Brasil e enviou até endereço para ser contatado

CPI da Petrobras: os membros da Comissão fizeram um apelo para que o deputado Hugo Motta mantivesse a ordem de condução contra Faerman (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 18h06.

Brasília - Após a CPI da Petrobras aprovar requerimentos de convocação dos filhos de Júlio Faerman para depor, o representante da SBM Offshore no Brasil procurou os deputados se colocando à disposição para prestar esclarecimentos.

Nesta tarde, a comissão convocou Marcello e Eline Faerman, esta secretária do empresário da SBM, e Luís Eduardo Barbosa da Silva, sócio de Faerman.

Procurado há semanas pela CPI para prestar esclarecimentos, Faerman é considerado foragido. Os deputados decidiram pedir a condução coercitiva do empresário e já notificaram a Polícia Federal e a Interpol.

Nesta tarde, Faerman comunicou a CPI que está no Brasil e enviou até endereço para ser contatado, na Avenida Vieira Souto, no Rio de Janeiro.

Os membros da CPI fizeram um apelo para que o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), mantivesse a ordem de condução contra Faerman. "Da terra onde vim, não se anda para trás, só para frente", avisou Motta.

Depoimento

Os parlamentares colhem neste momento o depoimento de Dalton Avancini, ex-diretor-presidente da Camargo Corrêa. O executivo, que já compunha a diretoria da empreiteira durante a Operação Castelo de Areia, admitiu "falha continuada" no esquema de corrupção e lamentou não ter tomado medidas contra o esquema. Ele voltou a repetir que a Odebrecht integrava os "acordos" entre empreiteiras.

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Nesta tarde, Faerman comunicou a CPI que está no Brasil e enviou até endereço para ser contatado, na Avenida Vieira Souto, no Rio de Janeiro.

Os membros da CPI fizeram um apelo para que o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), mantivesse a ordem de condução contra Faerman. "Da terra onde vim, não se anda para trás, só para frente", avisou Motta.

Depoimento

Os parlamentares colhem neste momento o depoimento de Dalton Avancini, ex-diretor-presidente da Camargo Corrêa. O executivo, que já compunha a diretoria da empreiteira durante a Operação Castelo de Areia, admitiu "falha continuada" no esquema de corrupção e lamentou não ter tomado medidas contra o esquema. Ele voltou a repetir que a Odebrecht integrava os "acordos" entre empreiteiras.

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