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Jean Wyllys apresenta projeto para legalizar o aborto

O deputado protocolou hoje o projeto de lei que regulamenta a interrupção da gravidez até 12 semanas de gestação no SUS, se a mulher assim desejar

Hospital do SUS: projeto diz que o direito à maternidade é voluntário e reconhece à mulher decisão sobre ter filhos, quando e como tê-los (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 23h46.

Brasília - Na contramão das propostas da bancada conservadora que ganharam destaque na Câmara dos Deputados nesta legislatura, o deputado Jean Wyllys ( PSOL -RJ) protocolou hoje projeto de lei que estabelece a política pública para saúde sexual e regulamenta a interrupção da gravidez indesejada.

O PL 882/15 prevê a legalização do aborto até 12 semanas de gestação no Sistema Único de Saúde ( SUS ) se a mulher assim o quiser.

"Precisamos tornar essa pauta uma política pública, independente de ser contra ou a favor da interrupção voluntária da gravidez indesejada", defendeu o parlamentar em sua conta no microblog Twitter.

No texto do projeto, o deputado propõe que o Estado "garantirá o direito à reprodução consciente e responsável, reconhecendo o valor social da maternidade na garantia da vida humana, e promoverá o exercício pleno dos direitos sexuais e reprodutivos de toda a população, entendendo-se que a interrupção voluntária da gravidez não constitui um instrumento de controle de natalidade".

O projeto diz que o direito à maternidade é voluntário e reconhece à mulher decisão sobre ter filhos, quando e como tê-los.

"O aborto é, hoje, um assunto proibido em quase todos os espaços, e não importa o motivo para a interrupção da gravidez. O assunto é tratado como tabu, evitado em quase todas as campanhas eleitorais e a prática é criminalizada segundo o Código Penal", argumentou o deputado no Twitter.

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O PL 882/15 prevê a legalização do aborto até 12 semanas de gestação no Sistema Único de Saúde ( SUS ) se a mulher assim o quiser.

"Precisamos tornar essa pauta uma política pública, independente de ser contra ou a favor da interrupção voluntária da gravidez indesejada", defendeu o parlamentar em sua conta no microblog Twitter.

No texto do projeto, o deputado propõe que o Estado "garantirá o direito à reprodução consciente e responsável, reconhecendo o valor social da maternidade na garantia da vida humana, e promoverá o exercício pleno dos direitos sexuais e reprodutivos de toda a população, entendendo-se que a interrupção voluntária da gravidez não constitui um instrumento de controle de natalidade".

O projeto diz que o direito à maternidade é voluntário e reconhece à mulher decisão sobre ter filhos, quando e como tê-los.

"O aborto é, hoje, um assunto proibido em quase todos os espaços, e não importa o motivo para a interrupção da gravidez. O assunto é tratado como tabu, evitado em quase todas as campanhas eleitorais e a prática é criminalizada segundo o Código Penal", argumentou o deputado no Twitter.

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