Biden, Macron, Fernández e líderes internacionais condenam atos terroristas no Brasil
Comunidade internacional oferece solidariedade ao governo brasileiro após atos antidemocráticos se espalharem na capital federal
Beatriz Quesada
Publicado em 8 de janeiro de 2023 às 17h23.
Última atualização em 8 de janeiro de 2023 às 21h42.
A comunidade internacional está de olho em Brasília neste domingo, 8, após o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) serem invadidos por apoiadores do ex-presidenteJair Bolsonaro que não aceitam o resultado das urnas que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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O governo recebeu apoio do presidente americano, Joe Biden, que enfrentou situação semelhante nos Estados Unidos dois anos atrás, quando o Capitólio foi invadido or apoiadores de Trump.
O presidente da França, Emanuel Macron, afirmou que o Brasil tem o apoio incondicional do governo francês.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, deu apoio "incondicional do povo argentino" ao presidente Lula contra "a tentativa de golpe de estado" que enfrentou. Fernández pediu ainda uma reação conjunta dos países do Mercosul contra os atos golpistas em Brasília.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, chamou o movimento de “vil ataque à democracia” e disse que o governo brasileiro conta com o apoio de seu país.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou que o “fascismo decidiu dar um golpe”, e disse ser “urgente” a convocação de uma reunião da Organização dos Estados Americanos para previnir atos antidemocráticos na região.
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, também se manifestou dizendo que as ações são um "atentado direto à democracia". A invasão também foi classificada como "indesculpável e de natureza fascista".
O presidente da Espanha, Pedro Sanchéz, declarou apoio ao presidente Lula e às instituições democráticas brasileiras.
O embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybañez, disse que vê a invasão com “grande preocupação”.