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Ibope: Doria e Skaf devem ir ao 2º turno em SP

Nas simulações de segundo turno, Doria e Skaf empatam no limite da margem de erro

. (João Doria/Facebook/Divulgação)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de outubro de 2018 às 20h00.

Última atualização em 6 de outubro de 2018 às 20h01.

São Paulo - Os candidatos ao governo de São Paulo João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) se consolidaram na liderança e devem se enfrentar no segundo turno, aponta a mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. Divulgado na tarde deste sábado, 6, o último levantamento antes da boca de urna mostra o tucano com 32% dos votos válidos, ante 30% do emedebista. O resultado é considerado empate técnico, dada a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Os votos válidos são aqueles contabilizados depois de os brancos e nulos serem descartados.

O atual governador, Márcio França (PSB), parou de crescer e está com 18% dos votos válidos. Atrás dele vem Luiz Marinho (PT), com 8%, Major Costa e Silva (DC), 4%, e Professora Lisete (PSOL), 2%. Os candidatos Marcelo Candido (PDT), Rodrigo Tavares (PRTB), Rogério Chequer (Novo), Lilian Miranda (PCO) e Toninho Ferreira (PSTU) pontuaram 1% cada. O único que não pontuou foi Prof. Claudio Fernando (PMN).

Na última semana, Doria e Skaf, de olho no eleitorado do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no Estado, passaram a acenar com mais veemência à direita. Enquanto o candidato do MDB declarou abertamente apoio a Bolsonaro, Doria falou que, na sua eventual gestão, a polícia vai "atirar para matar". Bolsonaro tem tirado votos historicamente tucanos em São Paulo.

O maior obstáculo para Doria continua sendo a rejeição. Depois de cair de 33% para 29%, ela voltou a oscilar para cima na pesquisa deste sábado, indo a 31%. É o candidato mais rejeitado pelos eleitores. Atrás dele vem Marinho, em quem 23% dos entrevistados não votariam "de jeito nenhum". Skaf é rejeitado por 17%.

Major Costa e Silva e Toninho Ferreira têm 12% de rejeição cada. Márcio França, Marcelo Candido, Professora Lisete, Rodrigo Tavares e Lilian Miranda, 9%. Rogério Chequer, 8%, e Prof. Claudio Fernando, 7%. Dentre os entrevistados, 6% disseram que poderiam votar em todos, enquanto 20% não souberam ou preferiram não opinar.

Nos votos totais, considerando os brancos e nulos, Doria tem 26% - oscilação de dois pontos para cima em relação à última pesquisa, do dia 3 de outubro. Skaf aparece com 24%, com três pontos a mais do que no último levantamento. França ficou estagnado em 14%, enquanto Marinho oscilou de 8% para 6%. Os demais candidatos não passaram de 3%. Brancos e nulos somam 11%, enquanto 9% não sabem ou não responderam.

Nas simulações de segundo turno, Doria e Skaf empatam no limite da margem de erro. Skaf pontua 41%, contra 37% de Doria - com a margem, os dois poderiam chegar a 39%. Contra França, Doria também fica empatado no limite da margem, mas neste caso com vantagem tucana: 40% a 36%. O cenário com maior diferença entre os adversários é um confronto entre Skaf (43%) e França (31%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 6 de outubro de 2018. Foram entrevistados 2.002 eleitores no Estado. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral. O levantamento foi contratado pelo Estado e pela TV Globo e está registrado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o protocolo SP-08795/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral com o protocolo BR-BR-04524/2018.

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