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Haddad cobra providências sobre suposto financiamento para fake news

Candidato cobrou investigações sobre suposto grupo de empresários que financiaria envio em massa de mensagens falsas anti-PT no WhatsApp

Fernando Haddad: na busca por angariar mais votos no Nordeste, Haddad faz hoje caminhada em Fortaleza (Amanda Perobelli/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de outubro de 2018 às 10h07.

O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad , afirmou, em Fortaleza, que tem sido "o centro de calúnias" de seu adversário Jair Bolsonaro (PSL).

Ele cobrou providências para que sejam conduzidas investigações sobre o suposto grupo de empresários que financiaria o envio em massa de mensagens falsas anti-PT na plataforma WhatsApp .

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"Esperamos que com o tranco [de anteontem, 18], essas denúncias tragam prisão preventiva de algum empresário, para que eles denunciem em delação o que que aconteceu na campanha dele", disse aos apoiadores que o aguardavam no Comitê Cultura, na Praia de Iracema.

Na capital cearense, Haddad participou de um ato político ao lado da mulher, Ana Estela Haddad, dos deputados federais Luizianne Lins e José Guimarães, ambos do PT, e do candidato ao governo do Ceará pelo PSOL, Ailton Lopes. Ele reiterou as críticas ao adversário e ressaltou que "modéstia à parte, o Brasil precisa mais de um professor que de um miliciano".

Agenda

Na busca por angariar mais votos no Nordeste, onde o PT teve vantagem em vários estados, Haddad faz hoje (20) caminhada em Fortaleza e segue para atos organizados em Juazeiro do Norte e Crato, no Ceará.

No início da noite, o candidato segue para o Piauí, onde encontrará apoiadores na cidade de Picos, localizada a 307 km da capital, Teresina. No domingo (21), a previsão é ato em São Luís, no Maranhão.

Ontem (19), no Rio de Janeiro, Haddad reclamou do que classifica como "Justiça analógica" para apurar o que chama de "tsunami cibernético", referindo-se à avalanche de notícias falsas disseminada nesta campanha eleitoral. O assunto está em investigação e a Polícia Federal pode ser acionada para apurar.

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