Guimarães nega puxão de orelha em aliados que apoiaram CPI
Além dos oposicionistas, parlamentares do PDT (14), PSD (12), PMDB (10), PR (7), PP (5), PRB (2), PTB (1) e Pros (1) assinaram o requerimento
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 18h28.
Brasília - Após a derrota na sessão que votou a admissibilidade da reforma política e a constatação de que 52 deputados governistas assinaram o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na Petrobras , o novo líder do governo , José Guimarães (PT-CE), convocou uma reunião com líderes de partidos que integram a base de apoio do Palácio do Planalto na Câmara.
Guimarães negou que tenha dado um "puxão de orelha" nos aliados rebeldes.
Participaram do encontro líderes de oito partidos, inclusive representantes de PP e PTB, legendas que apoiaram o adversário do governo, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na eleição para a presidência da Câmara no último Domingo.
Na ocasião, o candidato governista, Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi derrotado por Cunha.
O PMDB não participou da reunião porque, segundo Guimarães, o partido ainda não escolheu seu líder, o que deve acontecer somente na próxima semana.
"Ninguém tem direito a dar puxão de orelha em ninguém", disse Guimarães ao fim da reunião.
Além dos oposicionistas, parlamentares do PDT (14), PSD (12), PMDB (10), PR (7), PP (5), PRB (2), PTB (1) e Pros (1) assinaram o requerimento.
O líder minimizou a adesão governista à CPI. "Não vamos andar ligeiro demais senão a coisa não serve à governabilidade, que precisa ser feita com paciência e humildade. Estamos tranquilos", afirmou o líder do governo.
José Guimarães definiu o encontro como um "bate papo informal" para "começarmos a afinar a viola".
"Colocamos a necessidade de recomposição da base. Oito partidos presentes, inclusive todos compreendendo que a eleição da Mesa (Diretora da Câmara) passou, é outro cenário. Vamos agora construir a governabilidade política dos projetos de interesse do país e do governo, estabelecendo aqui um fórum bem consolidado com os líderes da base".
Questionado se uma nova CPI para apurar irregularidades na Petrobras surtiria efeito, ele sugeriu aos jornalistas que fizessem a pergunta à oposição.
"Mais uma aqui? Gente, vamos ser sérios. Vamos tratar a CPI com seriedade", disse.
Guimarães também se esquivou quando perguntado sobre a renúncia de Graça Foster da presidência da Petrobras.
"Quem tem que achar é a presidente da República. Ela que define qual momento ou que mudanças precisam ser feitas".
Brasília - Após a derrota na sessão que votou a admissibilidade da reforma política e a constatação de que 52 deputados governistas assinaram o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na Petrobras , o novo líder do governo , José Guimarães (PT-CE), convocou uma reunião com líderes de partidos que integram a base de apoio do Palácio do Planalto na Câmara.
Guimarães negou que tenha dado um "puxão de orelha" nos aliados rebeldes.
Participaram do encontro líderes de oito partidos, inclusive representantes de PP e PTB, legendas que apoiaram o adversário do governo, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na eleição para a presidência da Câmara no último Domingo.
Na ocasião, o candidato governista, Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi derrotado por Cunha.
O PMDB não participou da reunião porque, segundo Guimarães, o partido ainda não escolheu seu líder, o que deve acontecer somente na próxima semana.
"Ninguém tem direito a dar puxão de orelha em ninguém", disse Guimarães ao fim da reunião.
Além dos oposicionistas, parlamentares do PDT (14), PSD (12), PMDB (10), PR (7), PP (5), PRB (2), PTB (1) e Pros (1) assinaram o requerimento.
O líder minimizou a adesão governista à CPI. "Não vamos andar ligeiro demais senão a coisa não serve à governabilidade, que precisa ser feita com paciência e humildade. Estamos tranquilos", afirmou o líder do governo.
José Guimarães definiu o encontro como um "bate papo informal" para "começarmos a afinar a viola".
"Colocamos a necessidade de recomposição da base. Oito partidos presentes, inclusive todos compreendendo que a eleição da Mesa (Diretora da Câmara) passou, é outro cenário. Vamos agora construir a governabilidade política dos projetos de interesse do país e do governo, estabelecendo aqui um fórum bem consolidado com os líderes da base".
Questionado se uma nova CPI para apurar irregularidades na Petrobras surtiria efeito, ele sugeriu aos jornalistas que fizessem a pergunta à oposição.
"Mais uma aqui? Gente, vamos ser sérios. Vamos tratar a CPI com seriedade", disse.
Guimarães também se esquivou quando perguntado sobre a renúncia de Graça Foster da presidência da Petrobras.
"Quem tem que achar é a presidente da República. Ela que define qual momento ou que mudanças precisam ser feitas".