Exame Logo

Advogados do RS lesaram 30 mil em ações contra empresas

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão de documentos e bens, inclusive de um avião, em Passo Fundo e Bento Gonçalves

DInheiro: Justiça estabeleceu pagamento de fiança, com valores de R$ 724 mil para um e de R$ 144 mil para outros três participantes do esquema (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 17h15.

Porto Alegre - A Polícia Federal desarticulou um grupo suspeito de ter se apropriado indevidamente de quantia estimada em R$ 100 milhões pertencente a 30 mil pessoas que ganharam ações na Justiça contra empresas de telefonia no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 21.

Os envolvidos são advogados, contadores e auxiliares. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão de documentos e bens, inclusive de um avião, em Passo Fundo e Bento Gonçalves.

A Justiça também emitiu mandado de prisão preventiva contra o advogado Maurício Dal Agnol, que não foi encontrado, e estabeleceu pagamento de fiança, com valores de R$ 724 mil para um e de R$ 144 mil para outros três participantes do esquema.

Segundo comunicado distribuído pela Polícia Federal, uma banca de Passo Fundo captava interessados em ajuizar ações contra uma empresa de telefonia.

Quando ganhavam as causas, os advogados deixavam de repassar os valores aos seus clientes ou entregavam quantias inferiores às da liquidação dos processos.

O nome da operação, Carmelina, homenageou uma idosa que morreu de câncer sem receber R$ 124 mil retidos pelos advogados. O juiz Orlando Faccini Neto observou que as vítimas, em sua grande maioria, são pessoas simples, com pouca instrução.

Veja também

Porto Alegre - A Polícia Federal desarticulou um grupo suspeito de ter se apropriado indevidamente de quantia estimada em R$ 100 milhões pertencente a 30 mil pessoas que ganharam ações na Justiça contra empresas de telefonia no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 21.

Os envolvidos são advogados, contadores e auxiliares. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão de documentos e bens, inclusive de um avião, em Passo Fundo e Bento Gonçalves.

A Justiça também emitiu mandado de prisão preventiva contra o advogado Maurício Dal Agnol, que não foi encontrado, e estabeleceu pagamento de fiança, com valores de R$ 724 mil para um e de R$ 144 mil para outros três participantes do esquema.

Segundo comunicado distribuído pela Polícia Federal, uma banca de Passo Fundo captava interessados em ajuizar ações contra uma empresa de telefonia.

Quando ganhavam as causas, os advogados deixavam de repassar os valores aos seus clientes ou entregavam quantias inferiores às da liquidação dos processos.

O nome da operação, Carmelina, homenageou uma idosa que morreu de câncer sem receber R$ 124 mil retidos pelos advogados. O juiz Orlando Faccini Neto observou que as vítimas, em sua grande maioria, são pessoas simples, com pouca instrução.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilJustiçaPolícia Federal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame