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Grevistas da Funai anunciam protesto para amanhã

“Vamos levar a pauta dos servidores para a presidente Dilma Rousseff. Queremos que ela indique um de seus representantes para nos atender”

Palácio do Planalto: a paralisação já dura 21 dias, mas os serviços essenciais desempenhados pelo órgão foram mantidos (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 15h08.

Brasília – Em greve desde o dia 21 de junho, os servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) anunciaram hoje (11) que vão manter a paralisação até que o governo atenda às suas reivindicações. Além disso, também marcaram ato de protesto para amanhã (12) às 14h, em frente ao Palácio do Planalto. A pauta da categoria inclui reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

“Vamos levar a pauta dos servidores para a presidente Dilma Rousseff. Queremos que ela indique um de seus representantes para nos atender”, disse o representante do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF), Eronildo Cavalcante, que também é servidor da Funai. Segundo ele, até agora o governo ainda não apresentou nenhuma proposta aos grevistas da fundação.

O servidor da Funai, Amaury Farias, disse em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, que foi ao ar hoje (11), que a greve foi iniciada por uma questão salarial. “Estamos entre as categorias mais mal remuneradas do Poder Executivo federal. O outro motivo que nos levou à paralisação foi a falta de estrutura, tanto aqui na sede como nas coordenações regionais, para os funcionários executarem o trabalho. Muitos servidores correm risco de vida nas terras indígenas, por causa dos madeireiros da Região Amazônica.”, contou.

Amaury Farias disse ainda que o número de servidores do órgão está aquém das necessidades. “São 2.500 servidores efetivos na Funai para atender a todas as terras indígenas do país, que representam 13% do território nacional. É muito pouco. Reivindicamos também que novos concursos sejam feitos e novos servidores contratados”, ressaltou.

A paralisação já dura 21 dias, mas os serviços essenciais desempenhados pelo órgão foram mantidos, como o fornecimento de cestas básicas e o controle de incêndios em terras indígenas. O servidor informou ainda que as 14 reivindicações apresentadas em carta à presidente da Funai, Marta Maria Azevedo, já foram atendidas. Os pontos estão relacionados à infraestrutura do local de trabalho. “Queremos que o processo seja mantido”, destacou.

A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) informou à Agência Brasil que a pauta de reivindicações dos servidores da Funai está em processo de negociação. A Secretaria de Relações do Trabalho teve uma reunião com o grupo esta semana, mas nada foi decidido.

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Brasília – Em greve desde o dia 21 de junho, os servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) anunciaram hoje (11) que vão manter a paralisação até que o governo atenda às suas reivindicações. Além disso, também marcaram ato de protesto para amanhã (12) às 14h, em frente ao Palácio do Planalto. A pauta da categoria inclui reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

“Vamos levar a pauta dos servidores para a presidente Dilma Rousseff. Queremos que ela indique um de seus representantes para nos atender”, disse o representante do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF), Eronildo Cavalcante, que também é servidor da Funai. Segundo ele, até agora o governo ainda não apresentou nenhuma proposta aos grevistas da fundação.

O servidor da Funai, Amaury Farias, disse em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, que foi ao ar hoje (11), que a greve foi iniciada por uma questão salarial. “Estamos entre as categorias mais mal remuneradas do Poder Executivo federal. O outro motivo que nos levou à paralisação foi a falta de estrutura, tanto aqui na sede como nas coordenações regionais, para os funcionários executarem o trabalho. Muitos servidores correm risco de vida nas terras indígenas, por causa dos madeireiros da Região Amazônica.”, contou.

Amaury Farias disse ainda que o número de servidores do órgão está aquém das necessidades. “São 2.500 servidores efetivos na Funai para atender a todas as terras indígenas do país, que representam 13% do território nacional. É muito pouco. Reivindicamos também que novos concursos sejam feitos e novos servidores contratados”, ressaltou.

A paralisação já dura 21 dias, mas os serviços essenciais desempenhados pelo órgão foram mantidos, como o fornecimento de cestas básicas e o controle de incêndios em terras indígenas. O servidor informou ainda que as 14 reivindicações apresentadas em carta à presidente da Funai, Marta Maria Azevedo, já foram atendidas. Os pontos estão relacionados à infraestrutura do local de trabalho. “Queremos que o processo seja mantido”, destacou.

A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) informou à Agência Brasil que a pauta de reivindicações dos servidores da Funai está em processo de negociação. A Secretaria de Relações do Trabalho teve uma reunião com o grupo esta semana, mas nada foi decidido.

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