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Governo volta a descartar racionamento de energia

Márcio Zimmermann explicou que, apesar da falta de chuvas em algumas regiões do Brasil, o país está 'equilibrado estruturalmente'

Vista da marca d'água no lago da represa hidrelétrica de Furnas em Mina Gerais (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 23h00.

São Paulo - O governo voltou a descartar um possível racionamento de energia , apesar da crise hídrica em parte do sudeste do país, destacou nesta terça-feira o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

Durante a 15ª edição do Energy Summit, realizado em São Paulo, Zimmermann explicou que, apesar da falta de chuvas em algumas regiões do Brasil, o país está 'equilibrado estruturalmente', mas detalhou que o setor elétrico tem 'desafios' pela frente.

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O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, por sua vez, assinalou que a solidez estrutural do país garante que não seja necessário 'impor medidas de corte de demanda' como em 2001.

Durante o congresso, o professor do grupo de estudo do setor elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ), Nivaldo de Castro, ressaltou, por outro lado, que a crise hídrica está deixando o setor elétrico 'estressado com problemas operacionais e financeiros', mas que isso não invalida a consolidação do modelo energético nacional.

Para o professor da UFRJ, um exemplo dessa consolidação é a oferta de energia de 50 mil megawatts no próximo leilão.

Para Zimmermann, o modelo de compra e venda de energia através dos leilões organizados pelo governo representa uma medida que 'mantém um equilíbrio entre o mercado em expansão e a sociedade, aumentando o consumo per capita'.

'Temos respeito pelos contratos e isso motiva vários agentes que temos nos leilões. Países em desenvolvimento precisam fazer isso para não cair em racionamento', comentou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia.

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