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Governo pode usar parcerias público-privadas em aeroportos

A avaliação é de que no aeroporto do Galeão por exemplo, o volume de investimentos ser menor não justifique a aplicação de um modelo "puro" de concessões

Aeroporto de Guarulhos é um dos três leiloados à iniciativa privada pelo governo (Rafael Matsunaga/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 23h11.

Brasília - O governo está analisando usar Parcerias Público-Privadas (PPPs)nas próximas licitações de aeroportos federais, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto.

A avaliação é de que no aeroporto do Galeão (RJ), por exemplo, o volume de investimentos pode ser menor do que no de Guarulhos, não justificando a aplicação de um modelo "puro" de concessões, segundo uma fonte que participa das discussões.

Após conceder em fevereiro os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), o governo vem analisando a possibilidade de entregar outros terminais para a iniciativa privada, como Galeão e Confins (MG).

A outra fonte disse que há semanas o assunto vem sendo discutido entre técnicos de diversas áreas do governo, incluindo Casa Civil, Ministério da Fazenda, Secretaria de Aviação Civil e Infraero.

"Em um certo momento, pensou-se que o ideal seria concessão, depois, não mais. Mas nada ainda está decidido", disse uma das fontes.

Segundo uma dessas fontes, em agosto devem ser anunciadas novas medidas para alavancar investimentos no setor aeroportuário --dentro do pacote de projetos para infraestrutura que o governo está preparando.

Essas medidas podem incluir novas licitações de aeroportos e o plano de incentivo à aviação regional que o governo vem estudando há meses.

Em junho, ao assinar os contratos de concessões de Guarulhos, Viracopos e Brasília, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, admitiu que em novos leilões poderia haver aperfeiçoamentos no modelo de licitações.

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A avaliação é de que no aeroporto do Galeão (RJ), por exemplo, o volume de investimentos pode ser menor do que no de Guarulhos, não justificando a aplicação de um modelo "puro" de concessões, segundo uma fonte que participa das discussões.

Após conceder em fevereiro os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), o governo vem analisando a possibilidade de entregar outros terminais para a iniciativa privada, como Galeão e Confins (MG).

A outra fonte disse que há semanas o assunto vem sendo discutido entre técnicos de diversas áreas do governo, incluindo Casa Civil, Ministério da Fazenda, Secretaria de Aviação Civil e Infraero.

"Em um certo momento, pensou-se que o ideal seria concessão, depois, não mais. Mas nada ainda está decidido", disse uma das fontes.

Segundo uma dessas fontes, em agosto devem ser anunciadas novas medidas para alavancar investimentos no setor aeroportuário --dentro do pacote de projetos para infraestrutura que o governo está preparando.

Essas medidas podem incluir novas licitações de aeroportos e o plano de incentivo à aviação regional que o governo vem estudando há meses.

Em junho, ao assinar os contratos de concessões de Guarulhos, Viracopos e Brasília, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, admitiu que em novos leilões poderia haver aperfeiçoamentos no modelo de licitações.

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