Governo federal anuncia contratação de empresa para reconstrução da ponte Juscelino Kubitschek
Serão investidos R$ 171 milhões nas novas obras da estrutura. Promessa é de entrega da obra em dezembro de 2025
Agência de notícias
Publicado em 31 de dezembro de 2024 às 13h56.
O governo federal anunciou nesta terça-feira que contratou uma nova e mpresa para realizar obras de reconstrução da ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados do Maranhão e Tocantins. Parte da estrutura desabou no último dia 22 de dezembro, deixando 17 pessoas desaparecidas, das quais dez óbitos foram confirmados até o momento.
A obra terá investimento de R$ 171 milhões e, segundo o Ministério dos Transportes, será realizada pelo consórcio Penedo-Neópolis, formado pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteles Construções Limitada. A previsão é de que o trabalho de reconstrução seja concluído até dezembro de 2025.
De acordo com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fabrício Galvão, o valor inclui diversas melhorias. Ele afirmou que a nova ponte terá acostamento, passeio, ciclovia e será sete metros mais larga que a anterior.
Esse valor inclui a demolição da ponte atual, novas fundações e a melhoria dos acessos das duas cidades.
Localizada na BR-226, sobre o rio Tocantins, a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira liga os Estados do Maranhão e Tocantins pelos municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Além dos veículos de passeio, o eixo rodoviário é importante para o escoamento de produção e transporte de mercadorias entre os dois estados.
A contratação emergencial, que dispensa licitação, foi publicada no Diário Oficial da União Dnit.
Inquérito
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para apurar as responsabilidades do colapso na ponte JK. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) também instaurou processos administrativos para investigar a ocorrência (ou a falta) de manutenção periódica. Técnicos avaliam se problemas estruturais ou sobrecarga de veículos podem ter contribuído para a tragédia.
Em paralelo, buscas no Rio Tocantins continuam, embora tenham sido paralisadas temporariamente devido ao risco de novos deslizamentos nos pilares remanescentes.