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Gleisi e Bernardo réus; Carandiru anulado…

Gleisi e Bernardo viram réus  A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal recebeu nesta terça-feira, por unanimidade, denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Assim, os dois viraram réus nas investigações da Lava-Jato. […]

CARANDIRU: “Não houve massacre. Houve legítima defesa”, diz o desembargador; 111 presos morreram / Andre Penner/VEJA (Andre Penner/VEJA)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2016 às 18h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.

Gleisi e Bernardo viram réus

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal recebeu nesta terça-feira, por unanimidade, denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Assim, os dois viraram réus nas investigações da Lava-Jato. Em maio, o casal foi denunciado sob acusação de ter recebido 1 milhão de reais para a campanha da senadora em 2010. O valor, segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, é oriundo de desvios da petroleira.

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MP pede cassação de Doria

O Ministério Público pediu à Justiça eleitoral nesta segunda-feira a cassação do registro da candidatura de João Doria, do PSDB, à prefeitura de São Paulo por abuso de poder político. Na ação, o MP ainda acusa o governador Geraldo Alckmin de ter usado a máquina estadual para a ajudar o afilhado político. Para o MP, o governador nomeou um secretário em troca do apoio a Doria. Segundo a denúncia, o governador exonerou a secretária de Meio Ambiente, professora Patrícia Iglecias, e nomeou Ricardo de Aquino Salles, ligado ao Partido Progressista. Em troca, a chapa de Doria recebeu apoio do PP, ampliando em 25% o tempo no horário gratuito de rádio e televisão.

Aécio: críticas políticas

O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, disse nesta terça-feira que “o país inteiro” sabe que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, tem dado “absoluta independência” à Polícia Federal para atuar na Operação Lava-jato. Segundo ele, não procedem as suspeitas de que a declaração feita pelo ministro no dia 25, durante um comício do PSDB em Ribeirão Preto, represente acesso a informações sigilosas e sua divulgação indevida. “O PT tenta politizar uma questão que é absolutamente jurídica”, afirmou, após reunião com o presidente Michel Temer.

Carandiru: júri anulado

A 4aCâmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo anulou nesta terça-feira os julgamentos que condenaram 74 policiais militares pela morte de 111 presos no episódio que ficou conhecido como “o massacre do Carandiru” em outubro de 1992. Três desembargadores entenderam que a acusação não trazia elementos que individualizavam a conduta de cada réu — se os dois juízes que ainda não apresentaram o voto seguirem o relator, os réus poderão ser absolvidos. “Nesse processo não se sabe quem matou quem, quem fez o quê”, afirmou o desembargador Ivan Sartori, relator do caso. “Não houve massacre. Houve legítima defesa.”

Sombra morre em SP

O empresário Sérgio Gomes, acusado pelo Ministério Público de São Paulo de ser o mandante do assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT) em janeiro de 2002, morreu nesta terça-feira. Conhecido como Sombra, ele tinha um câncer. Em novembro de 2015, foi condenado a 15 anos de prisão, acusado de liderar um esquema de cobrança de propinas de empresas de transporte na gestão de Daniel. Sombra nunca foi levado a júri popular pela morte do prefeito, de quem era amigo e assessor, e nunca admitiu envolvimento no crime.

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