Lula: "'manda o Haddad fazer campanha, não precisa mais vir aqui'", disse o ex-presidente (Ricardo Stuckert/Facebook/Reprodução)
Agência Brasil
Publicado em 9 de outubro de 2018 às 17h54.
Última atualização em 9 de outubro de 2018 às 17h55.
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta terça-feira, 9, que o candidato do partido à Presidência, Fernando Haddad, a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não deve visitá-lo em Curitiba na etapa final da campanha.
Lula está preso desde abril na carceragem da Polícia Federal após condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).
Ir a Curitiba nas segundas-feiras passou a fazer parte da rotina de Haddad, como ocorreu ontem logo após o primeiro turno das eleições.
De acordo com Gleisi, foi o próprio Lula que determinou a Haddad para concentrar os esforços na campanha.
"'Manda o Haddad fazer campanha, não precisa mais vir aqui'", disse a presidente do PT repetindo a frase que teria sido dita por Lula. "Estamos com um curto espaço de tempo. Só temos mais duas semanas", justificou sobre a orientação do ex-presidente. A senadora participou de reunião do diretório nacional da legenda e governadores.
Haddad passou a manhã de hoje reunido com líderes do PT. À tarde, ele recebeu o apoio dos governadores do Maranhão Flávio Dino (PCdoB); do Piauí, Wellington Dias (PT); da Bahia, Rui Costa (PT); de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) e de Pernambuco, Camilo Santana (PT).
Haddad reuniu-se ainda com o candidato pelo PSOL, Guilherme Boulos, que oficializou apoio no segundo turno.
"É o primeiro partido que a gente tem o apoio formal e encontro com Fernando Haddad", enfatizou.