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Ghosn libertado sob fiança; lucro do Facebook cai 50%; mortes nas eleições da Indonésia...

Carlos Ghosn: executivo terá de pagar 4,4 milhões de dólares de fiança (Issei Kato/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2019 às 07h27.

Última atualização em 25 de abril de 2019 às 08h03.

Ghosn libertado sob fiança
A justiça japonesa aceitou um pedido de liberdade do executivo Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, sob pagamento de 4,4 milhões de dólares de fiança. A Nissan Motor anunciou nesta quarta-feira um lucro líquido estimado de 319 bilhões de ienes (2,545 bilhões de euros) durante o último exercício fiscal, o que representa uma redução de 22,2% em relação ao cálculo anterior, após a destituição do executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn como presidente. A montadora japonesa decidiu revisar para baixo o seu lucro estimado para o último exercício fiscal, que começou em abril de 2018 e concluiu em março deste ano, devido ao aumento de seus custos e ao impacto “de temas corporativos” sobre as vendas no último trimestre.

Lucro do Facebook cai 50%
O Facebook fechou o primeiro trimestre de 2019 com lucro de 2,42 bilhõesde dólares, uma queda de 51% na comparação com o mesmo período de 2018. De janeiro a março de 2019, o faturamento subiu 26%, para 15,08 bilhões de dólares, ante mesmo período do ano passado. Em março, o Facebook registrou 1,56 bilhão de usuários ativos, uma alta de 8% na comparação anual.

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Boeing suspende meta financeira anual
A Boeing anunciou nesta quarta-feira, 24, a suspensão de suas metas financeiras anuais após uma queda nas receitas no primeiro trimestre, devido à incerteza em torno de seu modelo 737 MAX, que protagonizou duas tragédias aéreas que deixaram um total de 346 mortos. O lucro líquido caiu 13,2%, indo a 2,1 bilhões de dólares, enquanto o faturamento foi de 22,9 bilhões de dólares, o que implica uma queda de 1,98%, informou a gigante americana de aviação em um comunicado. A Boeing disse que as previsões financeiras para 2019 não refletem o impacto dos acidentes sofridos pelos modelos 737 MAX, que foram deixados no chão. A empresa estimou o primeiro impacto da imobilização da frota do 737 MAX em um bilhão de dólares. Este montante cobre um aumento previsto nos custos de produção do 737 MAX e, em especial, mudanças feitas pela Boeing para evitar o mau funcionamento do sistema de estabilização MCAS.

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Governo é aprovado por 35%
35% dos brasileiros consideram o governo do presidente Jair Bolsonaro ótimo ou bom, enquanto 31% o consideram regular e 27% o consideram ruim ou péssimo. Os dados são de uma pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria e divulgada nesta quarta-feira. 24. Foram entrevistadas 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. 51% dos brasileiros afirmam confiar no presidente e aprovam a sua maneira de governar, enquanto 45% afirmam não confiar em Bolsonaro e 40% desaprovam sua maneira de governar. Os números variaram pouco em relação a outra pesquisa do Ibope divulgada no final de março, que mostrava aprovação de 34% e reprovação de 24%. Bolsonaro tem a pior avaliação para um presidente eleito em início de primeiro mandato desde a redemocratização.

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“Índio não é problema de polícia”
Mais de mil Índios de todo o país estão desde a manhã desta quarta-feira, 24, acampados no canteiro central da Esplanada dos Ministérios e já montaram centenas de barracas, onde ficarão até quinta-feira. Eles protestam contra algumas medidas do governo de Jair Bolsonaro, como a extinção de conselhos que tinham a participação de representantes indígenas. Comentando sobre o caso, o ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro declarou que “índio não é um problema de polícia e precisa de assistência, principalmente para desenvolvimento de oportunidades econômicas e para manter as suas tradições”. Ele também defendeu a permanência dos índios na Esplanada: “O que existe são manifestações públicas, legítimas do índio, como qualquer cidadão”, disse.

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Cármen Lúcia revoga “cura gay”
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia concedeu uma liminar cassando uma decisão de 2017, proferida pelo juiz federal Waldemar Claudio de Carvalho, da 14ª Vara Federal no Distrito Federal, que permitia a “cura gay“, chamada de “reversão sexual”, no Brasil. A determinação é do dia 9 de abril, mas só foi publicada nesta quarta-feira (24). De acordo com o entendimento da magistrada, volta a valer a resolução 1/1990 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe psicólogos de oferecerem serviços de reversão da homossexualidade. Em ofício de nove páginas, a principal tese defendida por Cármen Lúcia é a de que esse tipo de alteração deve ser julgado apenas pelo STF. A definição do CFP estabelece: “os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”.

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Professores da Flórida armados
O Senado da Flórida aprovou um projeto de lei que permite o porte de armas por parte dos professores em colégios, embora antes disso tenham que receber treinamento adequado e passar em uma avaliação psicológica. A legisladora Anitere Flores foi a única senadora do Partido Republicano que votou contra o projeto e uniu-se assim aos votos de todos os democratas. A medida, que também deve ser aprovada na Câmara dos Representantes estadual, vem após o tiroteio que matou 17 pessoas e deixou outras 15 feridas em uma escola de Parkland, no sul da Flórida, em fevereiro de 2018. Várias organizações civis, sindicatos de professores e pais de alunos se opõem a esta polêmica medida que, essencialmente, transforma as equipes docentes em agentes da ordem.

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“Ensaio de golpe de Estado fracassado”
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que, “para frustração dos Estados Unidos”, segue no comando do governo e exerce na plenitude suas competências, inclusive o controle das Forças Armadas, três meses após o oposicionista Juan Guaidó se autoproclamar presidente interino. “Esse ensaio de golpe de Estado fracassado passará à história como uma comédia”, afirmou. “Temos o controle do governo, a condução da Força Armada Nacional Bolivariana, o controle do território nacional e como presidente estou governando todos os dias e cumprindo meus preceitos constitucionais”, disse Maduro, que qualificou como uma “palhaçada” a tentativa de retirá-lo do poder. Apesar de sanções internacionais e da grave crise econômica e social, Maduro continua com o apoio das Forças Armadas, fiel da balança nas disputas políticas no país.

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Mortes nas eleições da Indonésia
A comissão eleitoral da Indonésia confirmou à agência de notícias Bloomberg que 139 funcionários morreram por exaustão e mais de 500 ficaram doentes após as eleições gerais realizadas no país na última quarta-feira, 17. Na data, 81% dos 193 milhões de cidadãos convocados votaram para escolher o presidente e os membros do poder legislativo, em pleito com mais de 245 mil candidatos. Para organizar a votação da terceira maior democracia do mundo, foram necessários 7 milhões de funcionários em mais de 20 mil postos de trabalho. Essa foi a primeira vez em que os eleitores tiveram que votar para o executivo e o legislativo ao mesmo tempo. Depois das mortes, o governo anunciou que planeja voltar a separar as eleições por categorias

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